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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Mais Poderosa Que a Espada



A minha opinião:
Este livro, o quinto volume das crónicas de Clifton de Jeffrey Archer saiu em 2017. Não é novo. Só agora descobri esta série que estou a ler compulsivamente (ok, intercalo com outro romance em cada) devido ao apego aos protagonistas. Altamente viciante o nível de intriga e maldade que tem de superar, não sem algum alguns reveses e muita estratégia.

Duas famílias debatem-se integramente pelos seus objetivos. Um século de História  arrastam o enlevado leitor entre alianças que se fazem e desfazem por poder, sucesso, ganância ou vingança. 

Estou fã.

Autor: Jeffrey Archer
Páginas: 440
Editora: Bertrand Editora
ISBN: 9789722533140
Edição: 2017/ Abril

Sinopse:
Uma bomba do IRA explode durante uma viagem transatlântica do Buckingham. Quantos passageiros terão perdido a vida? Quando está de visita à sua editora nova-iorquina, Harry Clifton fica a saber que foi eleito presidente do PEN britânico e começa imediatamente uma campanha para libertar outro escritor, Anatoly Babakov, preso na Sibéria. Por que crime? Por escrever um livro intitulado Uncle Joe, um relato arrasador da sua experiência a trabalhar para Estaline. Harry está tão empenhado em salvar Babakov que arrisca a própria vida. Emma, presidente da Barrington Shipping, é obrigada a enfrentar as repercussões do ataque do IRA.

Alguns membros da direção acham que ela se deve demitir, e Lady Virginia Fenwick não vai descansar até conseguir a queda de Emma. Uma saga apaixonante, que se estende ao longo do século XX, com toda a intriga, paixão e golpes do destino a que Jeffrey Archer, um dos maiores contadores de histórias da atualidade, nos habituou.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O Pecado de Porto Negro

A minha opinião:
Seguramente um dos melhores romances que li.

Este romance não é novo mas foi reeditado por uma outra editora (imagem abaixo). Na minha estante está há algum tempo, desde que numa entrevista televisiva foi referido como um dos romances de referência de um autor português. 

"Se calhar em caminho, talvez se conte."
Adorei este aparte que amiúde o autor introduz na história para realçar o que vai contar mais à frente. Mas há mais. 
A escrita e a linguagem chamam a atenção. Brejeira, irreverente e muito rica, apela aos sentidos e faz nos viajar no tempo. O leitor, maravilhado, sente o ambiente e o clima quente de Porto Negro numa narrativa vibrante que corre ligeira. Começa por caracterizar o lugar, os protagonistas e embala para as histórias de amor. Conta como ninguém o que se passou. O pecado de Porto Negro. 


Autor: Norberto Morais
Páginas: 432
Editora: Casa das Letras
ISBN: 9789724622439
Edição: 2014/ Maio

Sinopse:
Em Porto Negro, capital da ilha de São Cristóvão, toda a gente conhece Santiago Cardamomo, o bom malandro que trabalha na estiva, tem meio mundo de amigos e adora mulheres, de preferência feias, raramente passando uma noite sozinho. O seu sucesso junto do sexo oposto enche, aliás, de inveja aqueles a quem a sorte nunca bateu à porta, sobretudo o enfezado Rolindo Face, que há muito alimenta esperanças no amor de Ducélia Trajero - a filha que o patrão açougueiro guarda como um tesouro. Mas eis que, no dia em que ensaiava pedir a sua mão, assiste sem querer a um pecado impossível de perdoar que acabará por alterar a vida de um sem-número de porto-negrinos, entre os quais a da própria mãe; a de um foragido da justiça que vive um amor escondido para se esquecer do passado; a de Cuménia Salles, a dona do Chalé l’Amour, a mais afamada casa de meninas da cidade; ou a de Chalila Boé, um mulato adamado que, nas desertas horas da madrugada, se perde pelo porto à procura do amor.
O Pecado de Porto Negro, obra finalista do Prémio LeYa, é um mosaico de histórias que se vão encadeando para construir um romance admirável sobre o carácter circular do destino e a capacidade que o passado tem de nos vir bater à porta quando menos esperamos.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Cuidado com o Que Desejas

A minha opinião:
Um homem cauteloso, apagado e enfadonho de Yorshire decidiu correr riscos em prol de Sebastian (que conheceu no hospital) e Jessica, que passou a admirar. Os inimigos continuam a vingança contra as familias Barringhton e Clifton e para lhes fazer frente é preciso unirem-se e contarem com a coragem e expediente dos amigos que se aliam a eles. Este romance, o quarto da saga, é mais empolgante que o anterior. Mais ação e menos intriga, principalmente política ou empresarial, que eu não aprecio tanto.

Dom Martinez, o grande vilão, tem um papel preponderante. Tudo se concerta em torno do ódio e do dinheiro dele. O envolvimento do leitor é inevitável com vários narradores a dar o seu contributo para contar esta história que há anos continua a arrebatar os leitores. As emoções que provoca são intemporais. Uma grande história de um grande senhor que sabe como se faz. 

Autor: Jeffrey Archer
Páginas: 416
Editora: Bertrand Editora
ISBN: 9789722530453
Edição: 2016/ Outubro

Sinopse:
Harry Clifton e a sua mulher, Emma, correm para o hospital para saber o destino do filho Sebastian, envolvido num acidente fatal. Mas quem morreu? Sebastian ou o seu melhor amigo Bruno? Quando Ross Buchanan é obrigado a deixar a presidência da Barrington Shipping Company, Emma Clifton quer tomar o seu lugar. Mas Don Pedro Martinez tem a intenção de lá colocar o major Alex Fisher, um homem que ele manipula e controla, para destruir a empresa da família justamente quando se planeia construir um novo navio de luxo. Em Londres, a filha adotiva de Harry e Emma ganha uma bolsa de estudo para a conceituada Slade School, onde se irá apaixonar por um colega, Clive Bingham, que a pede em casamento.

As duas famílias estão encantadas, até ao momento em que a futura sogra de Jessica recebe a visita de uma velha amiga, Lady Virginia Fenwick, ansiosa por destilar o seu veneno. E depois, inesperadamente, Cedric Hardcastle, de quem nunca se ouviu falar, passa a ocupar um lugar na direção de Barrington’s. A situação gera um tumulto que ninguém tinha previsto e mudará para sempre a vida de todos os membros das famílias Clifton e Barrington. A primeira decisão de Hardcastle será escolher se vai apoiar Emma Clifton ou o major Alex Fisher para a presidência. E com essa decisão, tudo mudará.

O Segredo mais Bem Guardado




A minha opinião:
Sete livros. Depois de ler o primeiro e o segundo torna-se mais difícil comentar os seguintes porque a estrutura e a mestria mantêm-se com o leitor continua agarrado à história, interessado no destino das personagens que o final em aberto de cada livro deixa por desvendar.

Sebastian cresceu. E é o novo grande protagonista neste terceiro volume da saga Clifton. Carismático, enérgico e encantador. Mas não é o único e os restantes não têm este brilho. Os inimigos da família surgem em força, juntos ou separados. 

A intriga é a grande motriz deste romance. Os grandes clássicos não a dispensam. Uma saga que poderia ser adaptada para a televisão. Contar uma história ao longo do tempo sem cansar os leitores...

Autor: Jeffrey Archer
Páginas: 496
Editora: Bertrand Editora
ISBN: 9789722538565
Edição: 2016/ Abril

Sinopse:
1945. Na Câmara dos Lordes, a votação para a atribuição da fortuna dos Barrington acabou em empate. Harry regressa à América para promover o seu novo romance, ao passo que a sua amada Emma parte à procura da menina que foi encontrada abandonada no gabinete do seu pai na noite em que ele foi assassinado. Quando chegam as eleições gerais, Giles Barrington tem de defender o seu lugar na Câmara dos Comuns e fica horrorizado ao descobrir que os conservadores decidem ficar contra ele. Mas é Sebastian Clifton, filho de Harry e Emma, que acaba por influenciar o destino do tio.

Em 1957, Sebastian ganha uma bolsa de estudo para Cambridge, e assim entra em cena uma nova geração da família Clifton. Depois de ser expulso da escola, Sebastian é apanhado numa fraude internacional de obras de arte que envolve uma escultura de Rodin que vale muito mais do que a soma conseguida em leilão.

Será que ele se torna milionário? Irá Cambridge? Correrá perigo de vida? O Segredo Mais Bem Guardado responde a todas estas perguntas, mas levanta muitas mais… 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

O Dom da Morte

A minha opinião:
O primeiro thriller deste autor que li. Um thriller fora da coleção que lhe trouxe notoriedade. Um thriller com uma vertente espiritual. Foi isso que me atraiu neste livro.

Um psicólogo de reputação é arrastado para um caso perturbador com uma adolescente problemática. Em conjunto com a polícia procuram deter "o carniceiro de Chicago".

A trama poderia descambar numa charada se não fosse bem contada e a dinâmica das personagens não fosse convincente. Ritmo acelerado, capítulos curtos marcam cada ação. O leitor fica na dúvida entre o cepticismo do psicólogo ou o dom da morte. E sem perceber quem é o louco que atormenta Chicago com crimes macabros. A fórmula não é nova mas manteve-me em suspense até ao fim, enquanto torcia por um desfecho que não aconteceu. 
Valeu!


Autor: M. J. Arlidge
Páginas: 416
Editora: TopSeller
ISBN: 9789896685768
Edição: 2019/ Setembro 

Sinopse:
Adam Brandt é um psicólogo forense, bastante habituado a lidar com os membros mais perturbados da sociedade. Mas Adam nunca conheceu ninguém como Kassie.

A adolescente afirma ter um dom terrível — basta-lhe olhar diretamente nos olhos de alguém para saber quando essa pessoa irá morrer. E de que forma isso irá acontecer. Obviamente, Adam sabe que Kassie deve sofrer de algum distúrbio mental. É nesse momento que um assassino em série ataca a cidade. E só Kassie parece saber quem ele vai matar em seguida.

Contrariando a sua intuição, Adam começa a acreditar em Kassie. Apenas não tem consciência de quão fatal a sua fé pode vir a ser...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Os Pecados do Pai

A minha opinião:
Terminei o segundo livro da saga dos Clifton, por conta do convite aceite para uma leitura conjunta. A opinião não é consensual, sequer este livro é recente, mas eu pretendo ler os restantes cinco, tal é o envolvimento e a curiosidade em conhecer o que se irá passar no pós-guerra. 

A trama deste livro decorreu no período da Segunda Guerra Mundial e continua a ser uma narrativa individual alternada dos protagonistas que vivenciaram diferentes experiências, que não achei tão previsiveis assim, conforme li em outros pareceres.
Desejáveis, sim.

Mal posso esperar para continuar a ler.

Autor: Jeffrey Archer
Páginas: 368
Editora: Bertrand Editora
ISBN: 9789722530118
Edição: 2015/ Outubro

Sinopse:
A Grã-Bretanha está na iminência de declarar guerra à Alemanha. Harry Clifton, na esperança de fugir às consequências de um escândalo familiar e percebendo que nunca poderá casar com Emma Barrington, alista-se na marinha mercante. Quando um submarino alemão afunda o seu navio, Harry e um punhado de marinheiros, entre eles um americano chamado Tom Bradshaw, são salvos pelo Kansas Star. Nessa noite, quando Bradshaw morre, Harry aproveita a oportunidade para enterrar o seu passado e assume a identidade do morto.

Nova Iorque, 1939. Tom Bradshaw é preso por homicídio qualificado. É acusado de matar o irmão. Quando Sefton Jelks, um advogado de renome de Manhattan, lhe oferece os seus serviços a troco de nada, não resta grande alternativa a Tom, que não tem dinheiro a não ser aceitar a sua garantia de uma sentença mais ligeira. Depois de julgado e condenado, Jelks desaparece e a única maneira que Tom tem de provar a sua inocência é revelando a sua verdadeira identidade, algo que ele jurou nunca fazer de forma a proteger a mulher que ama.

Entretanto, a jovem em questão viaja até Nova Iorque, deixando para trás, em Inglaterra, o filho de ambos. Recusa-se a acreditar que o homem com quem ia casar tenha morrido no mar e está decidida a fazer o que for preciso para o encontrar. A única prova que tem é uma carta, que ficou por abrir numa cornija de lareira em Bristol durante mais de um ano.
Jeffrey Archer dá seguimento à saga dos Clifton com este romance épico.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Cozinha Vegetariana à Portuguesa

A minha opinião:
Mea Culpa!
Tenho este livro há meses, nunca o divulguei e faço algumas das receitas com regularidade. Segundo uma opinião válida, os pratos vegetarianos que faço seguindo as receitas de Gabriela Oliveira são excelentes.

Não sou vegetariana, mas o meu filho é e desde então toda a familia come menos carne e menos peixe. Com prazer.

Adoro comer. Por isso, tenho que me agarrar aos tachos e panelas para alimentar a minha prole. E é um gosto reunirmo-nos à mesa em amena cavaqueira. 

Testámos e repetimos amiúde Arroz à Labrador no Forno, Cataplana de Legumes e Bifinhos de Seitan com Cogumelos. Uma delicia. Uma inapta como eu as faz com facilidade e rapidez. 
E ainda Tofu com Broa e Rancho Vegan à Portuguesa.
Bom Apetite!

Autor: Gabriela Oliveira
Páginas: 184
Editora: Arte Plural Edições
ISBN: 9789896921347
Edição: 2018/ Maio

Sinopse:
Numa casa portuguesa fica bem… comida vegetariana sobre a mesa!
A antiga cozinha tradicional portuguesa não precisa de peixe nem de carne para ser saborosa e atrativa. É possível desfrutar do melhor da gastronomia portuguesa usando exclusivamente ingredientes de origem vegetal e tornando-a ainda mais saudável, ecológica e compassiva.

Pataniscas? Sim, de legumes! Filetes? Sim, de cogumelos! Panadinhos? De beringela! Croquetes? De grão e alheira! Alheira? De cogumelos! Peixinhos da horta, "francesinha", cozido vegan, rojões de seitan, tofu à Zé do Pipo, tempero de vinha d’alhos, migas de feijão, açorda de tomate, cataplana de legumes… mais de 70 receitas com todos os sabores da melhor comida à portuguesa numa versão 100% vegetariana. E não ficam de fora os doces: arroz-doce, natas do céu, travesseiros, pastéis, queijadinhas, bolas-de-berlim, boleima, bolos de arroz, bolo podre… Receitas tradicionais recriadas e preparadas cuidadosamente pela autora de cozinha vegetariana que mais vende em Portugal.