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terça-feira, 11 de abril de 2017

A Viúva Negra

Autor: Daniel Silva
Edição: 2017/ março
Páginas: 508
ISBN: 9788491391098
Editora: HARPERCOLLINS

Sinopse:
O lendário espião e restaurador de arte Gabriel Allon está prestes a tornar-se chefe dos serviços secretos israelitas.
Porém, em vésperas da promoção, os acontecimentos parecem confabular para o atrair para uma última operação no terreno.
O ISIS fez explodir uma enorme bomba no distrito do Marais, em Paris, e um governo francês desesperado quer que Gabriel elimine o homem responsável antes que este ataque novamente.

Chamam-lhe Saladino...
É um cérebro terrorista cuja ambição é tão grandiosa quanto o seu nome de guerra, um homem tão esquivo que nem a sua nacionalidade é conhecida. Escudada por um sofisticado software de encriptação, a sua rede comunica em total segredo, mantendo o Ocidente às escuras quanto aos seus planos e não deixando outra opção a Gabriel senão infiltrar uma agente no mais perigoso grupo terrorista que o mundo algum dia conheceu. Trata-se de uma extraordinária jovem médica, tão corajosa quanto bonita.

Às ordens de Gabriel, far-se-á passar por uma recruta do ISIS à espera do momento de agir, uma bomba-relógio, uma viúva negra sedenta de sangue.
Uma arriscada missão levá-la-á dos agitados subúrbios de Paris à ilha de Santorini e ao brutal mundo do novo califado do Estado Islâmico e, eventualmente, até Washington, onde o implacável Saladino planeia uma noite apocalíptica de terror que alterará o curso da história.
A Viúva Negra é um thriller fascinante de uma chocante presciência. Mas é também uma viagem ponderada até ao novo coração das trevas que perseguirá os leitores muito depois de terem virado a última página.
Uma teia de enganos.


A minha opinião:
Ao reparar nos livros de Daniel Silva associei aos romances de José Rodrigues dos Santos. Não me recordo se encontrei alguma semelhança, mas voltei à série Gabriel Allon depois de ter lido o primeiro. Com espanto, descobri que li o 16º livro e não me parece que o autor vá ficar por aqui.

Apesar do volume dos livros é uma leitura de ritmo acelerado ou não se tratasse de bons livros de espionagem inspirados em factos reais. A venda de antiguidades roubadas para angariarem dinheiro e a destruição de tesouros do passado não são ficção, bem como o recrutamento para o califado de jovens desencantados e desenraízados, nomeadamente mulheres que cedo ficam viúvas.
Não os li todos. Pontualmente, gosto do reencontro com o Gabriel para desanuviar e espicaçar. O bom senso, inteligência e segurança dele é reconfortante. As situações em que se vê enredado nem tanto. Nesta fase, à luz de acontecimentos recentes é inquietante mas elucidativo.

"O restaurador tinha-se restaurado." Além de espião, Gabriel é um talentoso restaurador de arte, que superou trauma e vingou como chefe do Departamento em Israel.
Natalie era judia. Perfeita. Para espia. Leila era palestiana. E forte. Viúva negra. 

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