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segunda-feira, 29 de maio de 2017

A Tábua de Flandres

Autor: Arturo Pérez-Reverte
Edição: 2009/ novembro
Páginas: 336
ISBN: 9789892306711
Editora: Edições Asa

Sinopse:
No final do século XV, um velho mestre flamengo introduz num dos seus quadros um enigma que pode mudar a história da Europa. No quadro, o duque de Ostenburgo e o seu cavaleiro estão embrenhados numa partida de xadrez enquanto são observados por uma misteriosa dama vestida de negro. Todavia, à época em que o quadro foi pintado, um dos jogadores já havia sido assassinado.
Cinco séculos depois, uma restauradora de arte encontra a inscrição oculta: uis necavit equitem? (Quem matou o cavaleiro?) Auxiliada por um antiquário e um excêntrico jogador de xadrez, a jovem decide resolver o enigma. A investigação assumirá contornos muito singulares: o seu êxito ou fracasso será determinado, jogada a jogada, através de uma partida de xadrez constantemente ameaçada por uma sucessão diabólica de armadilhas e equívocos.

A minha opinião:
Arturo Pérez-Reverte é um dos escritores que acarinho e quando me deparei com este livro numa venda de livros em 2ª mão não hesitei.

Julia é uma restauradora de arte que compreendeu que A Partida de Xadrez do mestre flamengo Pieter Van Huys seria algo mais do que mera rotina quando descobriu o enigma desafiador que este deixara para ser desvendado cinco séculos depois. O mais interessante é que a Tábua de Flandres  é uma boa contrapartida para um intrigante romance ao reconstituir o jogo representado na tela de frente para trás para descobrir o móbil no crime.


Pouco ou nada sei de xadrez, mas a explicação não exige grandes conhecimentos, quando se trata de seguir as pistas que um outro assassino deixa quando decidiu continuar a jogar. E as peculiares personagens como César, o antiquário, Muñoz, o especialista em tácticas de xadrez e Julia prendem a atenção na sua estreita ligação.

Apesar da escrita sem falhas e da narrativa inteligente, peca por ser um tanto extenso em detalhes para um apreciador deste jogo estratégico e lógico, o que me ultrapassava. Confirmado quando não consegui desvendar a identidade do assassino que se ocultava na sombras.

Um bom desafio.

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