Autor: Rabih Alameddine
Edição: 2017/ agosto
Edição: 2017/ agosto
ISBN: 978-972-0-03008-5
Tradutor: Tânia Ganho
Editora: Porto Editora
Sinopse:
Aaliya Saleh vive sozinha no seu apartamento em Beirute, rodeada por pilhas e pilhas de livros. Sem Deus, sem pai, sem filhos e divorciada, Aaliya é o «apêndice desnecessário» da sua família. Todos os anos, ela traduz um novo livro para árabe, e depois guarda-o. Os trinta e sete livros que Aaliya já traduziu nunca foram lidos por ninguém. Depois de ouvir as vizinhas, as três «bruxas», a criticar a extrema brancura do seu cabelo, Aaliya tinge-o… de azul.
Neste assombroso retrato da crise de idade de uma mulher solitária, os leitores seguem a mente errante de Aaliya, à medida que ela vagueia pelas visões do passado e do presente da capital do Líbano: reflexões coloridas sobre literatura, filosofia e arte são invadidas por memórias da guerra civil libanesa e do próprio passado volátil de Aaliya. Ao tentar superar o envelhecimento do corpo e as inoportunas explosões emocionais que o acompanham, Aaliya é confrontada com um desastre impensável que ameaça estilhaçar a quietude da vida que ela escolheu para si mesma.
Neste assombroso retrato da crise de idade de uma mulher solitária, os leitores seguem a mente errante de Aaliya, à medida que ela vagueia pelas visões do passado e do presente da capital do Líbano: reflexões coloridas sobre literatura, filosofia e arte são invadidas por memórias da guerra civil libanesa e do próprio passado volátil de Aaliya. Ao tentar superar o envelhecimento do corpo e as inoportunas explosões emocionais que o acompanham, Aaliya é confrontada com um desastre impensável que ameaça estilhaçar a quietude da vida que ela escolheu para si mesma.
A minha opinião:
SUMPTUOSO!
Um romance para se ler devagar porque Aaliya Saleh é uma protagonista resilente, solitária, culta e inteligente que importa conhecer e apreender. Uma verdadeira leitora e uma leitora voraz que dedicou a sua vida a uma causa sigilosa como tradutora e refere amiude os grandes autores clássicos e contemporâneos com admiração e espirito critico. Entrar na vida desta mulher sujeita a pressões familiares, com uma única amiga Hannah, que perdeu, e três "bruxas" "brancas" por vizinhas que a amparam quando o desastre acontece, é um privilégio e não tenho a eloquência dela para o contar.
"Uma mulher desnecessária" é uma mulher necessária na vida de qualquer livrólico assumido, como eu. Uma referência literária, certamente, que muito beneficiou com a tradução exemplar em que o belo e singular desta protagonista não se perdeu, antes se enalteceu.
Prosa sentida, linguagem requintada e narrativa inspirada, em que a história e a politica estão lado a lado com a humanidade e as descrições sem serem excessivas são as suficientes para captar a ligação de Aaliya à cidade e ao lar que nunca abandonou durante a Guerra Civil.
Um romance para ler e reler.
SUMPTUOSO!
Um romance para se ler devagar porque Aaliya Saleh é uma protagonista resilente, solitária, culta e inteligente que importa conhecer e apreender. Uma verdadeira leitora e uma leitora voraz que dedicou a sua vida a uma causa sigilosa como tradutora e refere amiude os grandes autores clássicos e contemporâneos com admiração e espirito critico. Entrar na vida desta mulher sujeita a pressões familiares, com uma única amiga Hannah, que perdeu, e três "bruxas" "brancas" por vizinhas que a amparam quando o desastre acontece, é um privilégio e não tenho a eloquência dela para o contar.
"Uma mulher desnecessária" é uma mulher necessária na vida de qualquer livrólico assumido, como eu. Uma referência literária, certamente, que muito beneficiou com a tradução exemplar em que o belo e singular desta protagonista não se perdeu, antes se enalteceu.
Prosa sentida, linguagem requintada e narrativa inspirada, em que a história e a politica estão lado a lado com a humanidade e as descrições sem serem excessivas são as suficientes para captar a ligação de Aaliya à cidade e ao lar que nunca abandonou durante a Guerra Civil.
Um romance para ler e reler.
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