Autor: Dulce Maria Cardoso
Edição: 2018/ novembro
Edição: 2018/ novembro
Páginas: 308
ISBN: 9789896714581
Editora: Tinta da China
Sinopse:
Novo romance de Dulce Maria Cardoso, sete anos depois do estrondoso sucesso de O Retorno, o livro que pôs Portugal a falar pela primeira vez sobre os retornados, o maior tabu da sua história recente.
Eliete é um romance construído em torno da protagonista homónima, e é o seu mundo que Dulce Maria Cardoso apresenta agora aos leitores. Estar a meio da vida é como estar a meio de uma ponte suspensa, qualquer brisa a balança. A vida da Eliete vai a meio e, como se isso não bastasse, aproxima-se um vendaval.
Mas este é ainda o tempo que será recordado como sendo já terrivelmente estranho, apesar de ninguém dar conta disso. Porque tudo parece normal. Deus está ausente ou em trabalhos clandestinos. De tempos a tempos, a Pátria acorda em erupções festivas, mas lá se vai diluindo. E a Família?
Eliete é um romance construído em torno da protagonista homónima, e é o seu mundo que Dulce Maria Cardoso apresenta agora aos leitores. Estar a meio da vida é como estar a meio de uma ponte suspensa, qualquer brisa a balança. A vida da Eliete vai a meio e, como se isso não bastasse, aproxima-se um vendaval.
Mas este é ainda o tempo que será recordado como sendo já terrivelmente estranho, apesar de ninguém dar conta disso. Porque tudo parece normal. Deus está ausente ou em trabalhos clandestinos. De tempos a tempos, a Pátria acorda em erupções festivas, mas lá se vai diluindo. E a Família?
A minha opinião:
Adoro os livros da Tinta da China. Bonitos, jeitosinhos e com fitinha marcador. Um mimo!
Eliete é um nome estranho, não é banal, apesar disso esta mulher nada tem de extraordinário e muito em comum com outras da mesma faixa etária que acumularam memórias e sentir.
A escrita de Dulce Maria Cardoso e a narrativa na primeira pessoa, merecem uma leitura atenta. Não sei se para todos porque as vozes são maioritáriamente femininas.
Eliete é a protagonista. Casada, duas filhas adultas e uma profissão irrelevante, sente-se só e mal amada. A avó marca uma viragem quando tem um surto e é hospitalizada. A mãe e as filhas Márcia e Inês são personagens de fundo com pouco relevo, mas impactantes no percurso de Eliete, assim como a amiga Milena. Mulheres sem presença masculina forte, com exceção da avó que viveu com o Sr. Pereira. O final do campeonato europeu de futebol em 2016 é outro acontecimento marcante na existência desta mulher que decide agir em sigilo e ... mudar.
Eliete é um nome estranho, não é banal, apesar disso esta mulher nada tem de extraordinário e muito em comum com outras da mesma faixa etária que acumularam memórias e sentir.
A escrita de Dulce Maria Cardoso e a narrativa na primeira pessoa, merecem uma leitura atenta. Não sei se para todos porque as vozes são maioritáriamente femininas.
Eliete é a protagonista. Casada, duas filhas adultas e uma profissão irrelevante, sente-se só e mal amada. A avó marca uma viragem quando tem um surto e é hospitalizada. A mãe e as filhas Márcia e Inês são personagens de fundo com pouco relevo, mas impactantes no percurso de Eliete, assim como a amiga Milena. Mulheres sem presença masculina forte, com exceção da avó que viveu com o Sr. Pereira. O final do campeonato europeu de futebol em 2016 é outro acontecimento marcante na existência desta mulher que decide agir em sigilo e ... mudar.
Poderia ser aborrecido ou mais um romance de uma mulher de meia idade insatisfeita neste Portugal pequenino de clima ameno e brandos costumes, mas a inteligência emocional e a sensibilidade de Eliete tornam este romance empolgante e viciante, que dá que pensar e recordar. Continua...
Imperdível.
Sem comentários:
Enviar um comentário