Uma pequena novela de 1921. Um clássico. Uma leitura fora da contemporaneidade que gosto. E claro que, quem me conhece gozou comigo, por tanto proclamar o quanto era arredia mas um livro que me seduz no início e não perde o fascínio até o concluir é de louvar e divulgar.
O lugar de Mendel traz à memória uma personagem lendária.
E mais não conto porque é demasiado curto para me alongar. Se não conhecem encontrem Jakob Mendel. Ele ainda por aí.
Autor: Stefan Zweig
Páginas: 88
Editora: Assírio & Alvim
ISBN: 978-972-37-1781-5
ISBN: 978-972-37-1781-5
Edição: setembro/2014
Sinopse:
Esta novela foi escrita em 1929 e publicada, em folhetim, no jornal diário vienense Neue Freie Presse, de que Zweig era colaborador permanente. Narra-se aqui a história de um judeu ortodoxo galiciano, estabelecido há anos em Viena como alfarrabista/vendedor de livros ambulante, e cujo único interesse eram os livros que comprava e vendia a universitários e académicos de Viena.Esta história constitui, espantosamente, a antecipação em mais de uma década do definhamento do próprio autor: a metáfora de um escritor, «cidadão europeu», pacifista empenhado, entregue de corpo e alma, como o próprio Mendel o era, aos seus queridos livros, à criação de uma obra literária europeia com características universais, mas que, vítima da barbárie nacional-socialista, perde tudo, isto é o seu país, a sua língua, os seus leitores da língua alemã para quem escrevia e o próprio sentido da vida.
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