Edição: 2017/ fevereiro
Páginas: 328
ISBN: 978-972-23-5961-0
Editora: Editoral Presença
Sinopse:
Jean Perdu é proprietário de um negócio tão especial quanto extraordinário: a Farmácia Literária, uma livraria instalada num barco atracado no rio Sena, em Paris. Ao invés de vender medicamentos, receita livros como remédio para os males da alma. Porém, embora saiba aliviar a dor dos outros, não consegue atenuar a sua própria dor. O que Monsieur Perdu não sabe é que a descoberta de uma carta do seu passado está prestes a mudar-lhe o destino. Depois de a ler, Jean encontra-se numa encruzilhada: continuar uma existência sombria e dolorosa ou embarcar numa viagem ao Sul de França, até à Provença, ao encontro da reconciliação com o passado e da beleza da vida.
A minha opinião:
Um romance que eu esperava que fosse sobre a magia dos livros. Na verdade, é mais sobre o livreiro que passou por um longo luto de 21 anos devido a um desgosto de amor e o processo de recuperação que se iniciou quando apoiou uma nova inquilina do prédio e esta encontrou uma carta esquecida. Uma carta que Jean Perdu decidira não ler. Uma carta que imaginava recheada de clichés para justificar o abandono da mulher amada, o que o deixou num estado de letargia por tanto tempo. A cura através de uma mudança abrupta, levou-o a soltar amarras da sua livraria barco "Farmacia Literária" no rio Sena e a partir para a Provença. No fim, acaba por ser um livro sobre a viagem e os amigos desta aventura. Max, um vizinho escritor de sucesso, tal como ele, arriscou e impulsivamente embarcou. Uma viagem de crescimento e evolução. uma viagem de descoberta.
"Com cada livro passaria a trazer dentro de si cada vez mais mundo, mais coisas , mais humanidade." (pag. 122)
Um romance que me pareceu promissor mas que ficou áquem das minhas expetativas. Contudo, é um romance de sentidos, Perdu tinha "clarividência visual e auditiva", ou seja, conseguia perceber para além da camuflagem das pessoas e encontrar o que as preocupava, o que sonhavam e o que lhes faltava e recomendar um livro. Um livro participava na libertação e para ele esse livro era "Luzes do Sul" de Sanary. Possivelmente, este livro pretende ser uma delicadeza que nos trata bem e em cada palavra imbuir-nos de bons sentimentos e vontade de viver. E certamente que o consegue porque é um hino à beleza das coisas que nos devemos permitir sentir e encantar.
Um romance que eu esperava que fosse sobre a magia dos livros. Na verdade, é mais sobre o livreiro que passou por um longo luto de 21 anos devido a um desgosto de amor e o processo de recuperação que se iniciou quando apoiou uma nova inquilina do prédio e esta encontrou uma carta esquecida. Uma carta que Jean Perdu decidira não ler. Uma carta que imaginava recheada de clichés para justificar o abandono da mulher amada, o que o deixou num estado de letargia por tanto tempo. A cura através de uma mudança abrupta, levou-o a soltar amarras da sua livraria barco "Farmacia Literária" no rio Sena e a partir para a Provença. No fim, acaba por ser um livro sobre a viagem e os amigos desta aventura. Max, um vizinho escritor de sucesso, tal como ele, arriscou e impulsivamente embarcou. Uma viagem de crescimento e evolução. uma viagem de descoberta.
"Com cada livro passaria a trazer dentro de si cada vez mais mundo, mais coisas , mais humanidade." (pag. 122)
Um romance que me pareceu promissor mas que ficou áquem das minhas expetativas. Contudo, é um romance de sentidos, Perdu tinha "clarividência visual e auditiva", ou seja, conseguia perceber para além da camuflagem das pessoas e encontrar o que as preocupava, o que sonhavam e o que lhes faltava e recomendar um livro. Um livro participava na libertação e para ele esse livro era "Luzes do Sul" de Sanary. Possivelmente, este livro pretende ser uma delicadeza que nos trata bem e em cada palavra imbuir-nos de bons sentimentos e vontade de viver. E certamente que o consegue porque é um hino à beleza das coisas que nos devemos permitir sentir e encantar.
Sem comentários:
Enviar um comentário