Edição: 2018/ setembro
Páginas: 208
ISBN: 9789896656461
Tradutor: José Mário Silva
Editora: Alfaguara
Sinopse:
Se esta rua falasse, esta seria a história que contaria: Tish, 19 anos, apaixona-se por Fonny, que conhece desde criança. Fazem juras de amor e conjuram sonhos para a vida a dois. Sensual, violento e profundamente comovente, este romance é uma bela canção de blues, de toada doce-amarga, com notas de raiva e ainda assim cheia de esperança. Publicado pela primeira vez em 1974, Se esta rua falasse é o quinto romance de James Baldwin, um dos nomes maiores da literatura americana do século XX e uma das vozes mais influentes do activismo pelos direitos civis.
Um romance manifesto contra a injustiça da justiça e uma história de amor intemporal, é hoje tão pertinente e tão comovente quanto no dia da sua publicação.
Um romance manifesto contra a injustiça da justiça e uma história de amor intemporal, é hoje tão pertinente e tão comovente quanto no dia da sua publicação.
A minha opinião:
Uma tremenda história de amor. Belíssima como o são todas as grandes histórias de amor. E pungente.
Escrita simples e inspirada que encanta e desarma quando se trata de pobreza, preconceito e despotismo. Mesmo entre negros, no Harlem, algumas décadas atrás. Se considerarmos que, James Baldwin faleceu em 1987 e fugiu ao racismo e homofobia, percebemos a atualidade deste romance, que provoca alguma angústia, sendo por isso um tanto difícil de ler. Essencial quando esses mesmos problemas ressurgem um pouco por todo o lado.
Fonny, o amor de Tish, narradora e protagonista, é acusado e preso por um crime que não cometeu e tudo gira à volta do esforço para o libertar, enquanto nos dá a conhecer as pessoas que são e o meio onde se movem.
As personagens são grandiosas e inesquecíveis. Adorei a família de Tish, bem como os protagonistas, claro, e abominei a mãe e irmãs de Fonny.
O final deixou-me abismada, e no primeiro momento não o entendi. Tive que ler e reler e fiquei naquela "será que é o copo meio cheio ou meio vazio"? Aconteceu o melhor ou o pior aquele jovem casal que tanto sofreu? Depois de uma perda conclui que foi o melhor mas... bolas... custou.
O final deixou-me abismada, e no primeiro momento não o entendi. Tive que ler e reler e fiquei naquela "será que é o copo meio cheio ou meio vazio"? Aconteceu o melhor ou o pior aquele jovem casal que tanto sofreu? Depois de uma perda conclui que foi o melhor mas... bolas... custou.
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