Autor: Karen Swan
Edição: 2018/ janeiro
Páginas: 464Edição: 2018/ janeiro
ISBN: 9789897244087
Tradutor: Luís Santos
Editora: Clube do Autor
Sinopse:
A Herdeira dos Olhos Tristes centra-se na vida de uma mulher que tinha tudo para ser feliz e na de uma jovem advogada em fuga do seu passado. Duas histórias improváveis que se cruzam, revelando um mundo assente em intrigas e mentiras e todo o esplendor da cidade de Roma.
Os leitores dizem que se trata de um romance de leitura compulsiva, uma obra contemporânea tão convincente quanto fascinante. No site Goodreads há quem o classifique como um livro "inteligente, enigmático e hipnotizante sobre o poder do amor e tudo aquilo que somos capazes de fazer por ele."
Os leitores dizem que se trata de um romance de leitura compulsiva, uma obra contemporânea tão convincente quanto fascinante. No site Goodreads há quem o classifique como um livro "inteligente, enigmático e hipnotizante sobre o poder do amor e tudo aquilo que somos capazes de fazer por ele."
A minha opinião:
Mais uma vez fui gratificada com um livro do Clube do Autor que me apressei a ler, dado que a sinopse e a capa me agradaram sobejamente. O título (e a sinopse) apontam para uma mulher rica e priveligiada, julgada como a mais felizarda sem o ser. Pela capa reconheci Roma.
Duas mulheres, de gerações e classes sociais diferentes que se cruzam na cidade que escolheram viver. Ambas tem um passado que querem ocultar. Dores por apaziguar. O primeiro aspecto que importa referir é que a autora criou em dois períodos temporais distintos uma narrativa rica em pormenores, não só das personagens mas do meio em que estão inseridas. Apesar de beneficiar com o envolvimento do leitor na história pela curiosidade que suscita a privacidade e intimidade de um tão extraordinário padrão de vida, também torna a leitura um pouco mais exaustiva.
Elena e Cesca ocultam os seus profundos sentimentos. Um ou outro indicio surge para levar o leitor a desvendar o enigma da vida destas duas personagens que mais escondem do que revelam, e no caso de Elena distancia-se mesmo da verdade na sua biografia. A reviravolta surge com a dolina (termo que eu desconhecia e que se significa uma depressão no terreno) e paulatinamente novas pistas e uma nova personagem adensam a trama. A expectativa em torno do passado de Elena aumenta mas ... e esse é o segundo aspecto a referir, ela não ganha profundidade e com isso não há carisma. Cesca não é bem assim e os seus afectos são bem animados.
Na verdade, deve ser mais ou menos isso que se passa na vida real, onde tudo e todos se compram e os sentimentos ficam em segundo plano. Um território desconhecido para quem cresceu assim. A autora preocupou-se em contar uma história que pudesse parecer verossímel, vagamente inspirada em socialites daquele tempo e conseguiu plenamente os seus intentos. Um romance que se lê com agrado.
Elena e Cesca ocultam os seus profundos sentimentos. Um ou outro indicio surge para levar o leitor a desvendar o enigma da vida destas duas personagens que mais escondem do que revelam, e no caso de Elena distancia-se mesmo da verdade na sua biografia. A reviravolta surge com a dolina (termo que eu desconhecia e que se significa uma depressão no terreno) e paulatinamente novas pistas e uma nova personagem adensam a trama. A expectativa em torno do passado de Elena aumenta mas ... e esse é o segundo aspecto a referir, ela não ganha profundidade e com isso não há carisma. Cesca não é bem assim e os seus afectos são bem animados.
Na verdade, deve ser mais ou menos isso que se passa na vida real, onde tudo e todos se compram e os sentimentos ficam em segundo plano. Um território desconhecido para quem cresceu assim. A autora preocupou-se em contar uma história que pudesse parecer verossímel, vagamente inspirada em socialites daquele tempo e conseguiu plenamente os seus intentos. Um romance que se lê com agrado.
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