Autor: Ana Margarida de Carvalho
Edição: 2017/ novembro
Páginas: 144Edição: 2017/ novembro
ISBN: 9789896417901
Editora: Relógio D'Água
Sinopse:
Ana Margarida de Carvalho é conhecida como romancista.
Com Que Importa a Fúria do Mar e Não Se Pode Morar nos Olhos de Um Gato, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, em 2013 e 2017.
Este seu primeiro livro de contos evidencia o seu talento para a narrativa breve.
Com Que Importa a Fúria do Mar e Não Se Pode Morar nos Olhos de Um Gato, venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, em 2013 e 2017.
Este seu primeiro livro de contos evidencia o seu talento para a narrativa breve.
A minha opinião:
Nem sempre tenho disposição para certas leituras. Por vezes, preciso de consumir o que é mais imediato, sem muito o que processar. Leituras que desfaçam o nó na garganta de tantas contrariedades, ainda que por breves momentos. Este pequeno livro de contos não é o indicado e não pode ser escolhido para esse propósito, apesar de amiúde haver laivos de humor. Os contos são sérios e sensitivos. Com exceção do primeiro, todos são ficção, ainda que no âmbito do real. Chão Zero é muito pessoal, mas dada a proximidade toca a todos. Nenhum me deixou indiferente por diferentes motivos. Uns são maiores, outros menores, todos intensos. Não se iludam, os curtos, com o espaçamento entre linhas abreviado, não são tão curtos assim. A força das palavras combinadas com efeito e eficácia. E musicalidade também. Adequados para serem lidos em voz alta, o que para mim torna mais fácil a compreensão e assimilação.
Curioso o título, apelativo, e no entanto, os primeiros contos são mais abrangentes do que apenas circunscritos ao ambiente doméstico. Problemas da atualidade como a temática dos Refugiados, com o Do inferno ninguém regressa. E tantos outros, dos quinze que são. Manhas e manias rápidamente esquecidos no ruído do quotidiano. Estranha-se tanta dor, tanto sofrimento, tanto abandono, mas passa.
Curioso o título, apelativo, e no entanto, os primeiros contos são mais abrangentes do que apenas circunscritos ao ambiente doméstico. Problemas da atualidade como a temática dos Refugiados, com o Do inferno ninguém regressa. E tantos outros, dos quinze que são. Manhas e manias rápidamente esquecidos no ruído do quotidiano. Estranha-se tanta dor, tanto sofrimento, tanto abandono, mas passa.
Sem mais, quem gosta de contos não deve dispensar este livro. Deixar pousado e retomar em doses moderadas bem desfrutadas.
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