Autor: Chloé Esposito
Edição: 2018/ fevereiro
Páginas: 384Edição: 2018/ fevereiro
ISBN: 9789722534581
Tradutor: Fernanda Oliveira
Editora: Bertrand
Sinopse:
Louca é um thriller passado em Londres e na Sicília, no espaço de uma violenta semana de verão, e que explora os temas do ciúme e do engano, do crime e da inveja. Uma gémea não só se apodera da vida perfeita da irmã, como se dispõe a continuar a vivê-la. Alvie Knightly está muito em baixo: sem objetivos na vida e a beber demais. A sua vida é ainda pior se comparada com a de Beth, a sua irmã gémea e perfeita. Beth casou-se com um italiano lindo e rico, tem um bebé maravilhoso e sempre foi a preferida da mãe. Há muito tempo que a única coisa que as gémeas têm em comum é a aparência. Quando Beth envia um bilhete de avião à irmã para que a visite em Itália, Alvie mostra alguma relutância. Mas quando é despedida do emprego que detesta e os companheiros de casa a põem na rua, começa a mudar de ideias e a pensar na luxuosa villa de Taormina. Beth pede à irmã que troque de identidade com ela durante umas horas, para poder escapar à atenção do marido. Alvie agarra com unhas e dentes a oportunidade de viver a vida da irmã, ainda que temporariamente. Porém, quando a noite acaba com Beth morta no fundo da piscina, Alvie dá-se conta de que aquela é a sua oportunidade de mudar de vida. E, afinal, o que escondia Beth do marido? E porque é que a convidou para ir a Itália? Alvie vai descobrindo segredos e mentiras à medida que mergulha mais fundo na vida da irmã morta. E terá de fazer de tudo para conseguir suportar as suas próprias mentiras.
A minha opinião:
Alvie Knightly é louca. Uma louca egocêntrica. Uma louca que percorre no espaço de uma semana os sete pecados capitais, depois de um termo de responsabilidade em que a sua irmã gêmea é como um anjo, enquanto ela, inversa, como a imagem num espelho. Impulsiva, promíscua, ressentida, mortal, mas também mordaz e muito divertida.
As suas ações são justificadas por um sentido de justiça, lógica ou recompensa muito próprios e os seus pensamentos expressos numa espécie de monólogo, um convite à diversão. Não sei bem como, mas senti mais empatia do que desconcerto ou aversão por Alvie, e compulsivamente acompanhei as suas desventuras nesta narrativa vibrante e frenética, o que não deixa de ser notável para uma estreia. A prosseguir já que se trata de uma trilogia.
Não consigo compreender bem como foi classificado como thriller. Os ciúmes da gêmea que usurpou tudo o que lhe era devido, entendidos à medida que a estória se vai desenrolando e em que se percebe os contornos daquela relação, bem como o desejo, despudor, oportunismo nas suas relações carnais adequam-se mais a um romance.
Ainda assim posso afirmar com segurança que adorei ler este livro e Alvie é uma personagem e tanto, sem filtros ou limites. Talvez, no fundo, gostassemos de ter um pouco de Alvie em certos momentos. Livres e desapegadas. Desapiedadas mesmo. Uma excelente leitura para um fim de semana.
Alvie Knightly é louca. Uma louca egocêntrica. Uma louca que percorre no espaço de uma semana os sete pecados capitais, depois de um termo de responsabilidade em que a sua irmã gêmea é como um anjo, enquanto ela, inversa, como a imagem num espelho. Impulsiva, promíscua, ressentida, mortal, mas também mordaz e muito divertida.
As suas ações são justificadas por um sentido de justiça, lógica ou recompensa muito próprios e os seus pensamentos expressos numa espécie de monólogo, um convite à diversão. Não sei bem como, mas senti mais empatia do que desconcerto ou aversão por Alvie, e compulsivamente acompanhei as suas desventuras nesta narrativa vibrante e frenética, o que não deixa de ser notável para uma estreia. A prosseguir já que se trata de uma trilogia.
Não consigo compreender bem como foi classificado como thriller. Os ciúmes da gêmea que usurpou tudo o que lhe era devido, entendidos à medida que a estória se vai desenrolando e em que se percebe os contornos daquela relação, bem como o desejo, despudor, oportunismo nas suas relações carnais adequam-se mais a um romance.
Ainda assim posso afirmar com segurança que adorei ler este livro e Alvie é uma personagem e tanto, sem filtros ou limites. Talvez, no fundo, gostassemos de ter um pouco de Alvie em certos momentos. Livres e desapegadas. Desapiedadas mesmo. Uma excelente leitura para um fim de semana.
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