Edição: 2016/ maio
Páginas: 312
ISBN: 978-972-23-5825-5
Editora: Editorial Presença
Sinopse:
À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se.
Há romances assim, que nos pegam desprevenidos e nos conquistam o coração. E são sempre as coisas mais simples como seguir o que parece certo que o conseguem plenamente, com o impacto que isso tem na vida dos outros.
Um prazer de ler!
À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se.
Mal sabe ele as peripécias em que se vai meter.
Um jovem casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a contragosto num lar, e um gato vadio dá-se a conhecer.
Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises.
Um Homem Chamado Ove é um livro simultaneamente hilariante e encantador. Fala-nos deamizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros.
A minha opinião:
Possivelmente a minha melhor leitura deste verão. E quão inesperado pode ser, quando um pequeno e singelo livro, enreda de tal modo, que tudo e todos os que nos rodeiam ficam em segundo plano, enquanto se acompanha as peripécias das personagens que lidam com o mau feitio de Ove, e ganham vida. Ove, esse, vai direitinho ao coração.
Ove é um homem extraordinário sem o desejar. Taciturno e habilidoso, raramente mostra sentimentos que o seu coração demasiado grande e a sua rabugice oculta, mas quando os princípios porque se rege são questionados, tem de agir. E quando decide ir ao encontro da sua Sonja, porque sente muito a sua falta, depois de ser dispensado do emprego, uma iraniana Grávida de um Esgalgado e as suas duas filhas pequenas mudam-se para a casa do lado, e a sua vida muda. Nem o Gato que não queria fica aos seus cuidados.
Como leitora, passei boa parte do tempo perdida de riso e outro tanto comovida com a generosidade e o desapego de tais personagens. Claro, que o mérito é do autor que consegue imprimir uma autenticidade e vivacidade à narrativa (que nada deixa por contar sobre Ove) que se lê com muito gozo e algum suspense, enquanto se torce por um desfecho favorável às personagens que acarinhamos.
Possivelmente a minha melhor leitura deste verão. E quão inesperado pode ser, quando um pequeno e singelo livro, enreda de tal modo, que tudo e todos os que nos rodeiam ficam em segundo plano, enquanto se acompanha as peripécias das personagens que lidam com o mau feitio de Ove, e ganham vida. Ove, esse, vai direitinho ao coração.
Ove é um homem extraordinário sem o desejar. Taciturno e habilidoso, raramente mostra sentimentos que o seu coração demasiado grande e a sua rabugice oculta, mas quando os princípios porque se rege são questionados, tem de agir. E quando decide ir ao encontro da sua Sonja, porque sente muito a sua falta, depois de ser dispensado do emprego, uma iraniana Grávida de um Esgalgado e as suas duas filhas pequenas mudam-se para a casa do lado, e a sua vida muda. Nem o Gato que não queria fica aos seus cuidados.
Como leitora, passei boa parte do tempo perdida de riso e outro tanto comovida com a generosidade e o desapego de tais personagens. Claro, que o mérito é do autor que consegue imprimir uma autenticidade e vivacidade à narrativa (que nada deixa por contar sobre Ove) que se lê com muito gozo e algum suspense, enquanto se torce por um desfecho favorável às personagens que acarinhamos.
Há romances assim, que nos pegam desprevenidos e nos conquistam o coração. E são sempre as coisas mais simples como seguir o que parece certo que o conseguem plenamente, com o impacto que isso tem na vida dos outros.
Um prazer de ler!
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