Muito louco.
Ora vejamos, Gilbert Silvester teve um sonho e por isso viajou para longe de tudo o que sempre estivera habituado. O Japão. Terra do chá. Neste desatino, encontra um jovem suicida. Um bloqueio impediu um bom desempenho nos exames e a vergonha dos pais, pelo que se decidiu a adquirir o manual do suicida para executar o seu.
Duas personagens distintas em conflito com o seu Eu. Duas culturas. E tanto para refletir nesta diferenciada forma de estar na vida numa narrativa quase delirante, ao qual não me consegui apegar.
Reconheço o seu mérito mas ... não foi para mim.
Autor: Marion Poschmann
Páginas: 152
Editora: Relógio D'Água
ISBN: 9789896419714
Sinopse:
Gilbert Silvester, professor associado e investigador no campo da pogonologia, no âmbito de um projeto universitário financiado com fundos externos, está em choque. Na noite passada sonhou que a sua mulher o anda a enganar. Num absurdo ato irrefletido, decide deixá-la, apanha o primeiro voo intercontinental disponível e viaja até ao Japão, para conseguir ganhar distanciamento.
Aí chegado, toma contacto com as descrições das viagens do poeta clássico Basho e passa então a ter um objetivo: à semelhança dos antigos monges itinerantes, também ele quer agora ver a Lua sobre as ilhas dos pinheiros. Ao empreender o percurso tradicional seguido nessas peregrinações, pensa distrair-se com a observação da natureza e assim resolver a agitação que internamente o perturba.
Antes sequer de começar, depara-se com um estudante, Yosa, cuja leitura de viagem é The Complete Manual of Suicide.
Um romance de magistral desenvoltura: profundo, repleto de humor, cativante, comovente. No Japão, terra do chá, mistu- ram-se a luz e a sombra, o superego freudiano e os sombrios deuses do xintoísmo. E, uma vez mais, coloca-se a velha questão: não passará a vida, no fim de contas, de um sonho?
Aí chegado, toma contacto com as descrições das viagens do poeta clássico Basho e passa então a ter um objetivo: à semelhança dos antigos monges itinerantes, também ele quer agora ver a Lua sobre as ilhas dos pinheiros. Ao empreender o percurso tradicional seguido nessas peregrinações, pensa distrair-se com a observação da natureza e assim resolver a agitação que internamente o perturba.
Antes sequer de começar, depara-se com um estudante, Yosa, cuja leitura de viagem é The Complete Manual of Suicide.
Um romance de magistral desenvoltura: profundo, repleto de humor, cativante, comovente. No Japão, terra do chá, mistu- ram-se a luz e a sombra, o superego freudiano e os sombrios deuses do xintoísmo. E, uma vez mais, coloca-se a velha questão: não passará a vida, no fim de contas, de um sonho?
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