Não sabia que tinha sido publicado originalmente em 1982. Não li a sinopse. Sabia apenas que gostava da escrita apurada, quase poética de Teolinda Gersão. Sabia que não seria uma leitura fácil mas exigente, que recua a num período histórico de má memória.
Na perspetiva feminina, a dor da perda de um homem. Uma mãe que perdeu um filho caído em combate e uma mulher que perdeu o companheiro e pai do seu filho ainda por nascer. A linguagem rica dos sentidos e das emoções. O mar como cenário de fundo. Um universo bloqueado, uma busca por um ponto de fuga ao espaço de O.S.. A revolta.
Um romance que faz todo o sentido ler em voz alta.
Publicado originalmente em 1982, este é um romance que importa revisitar para lembrar ao leitor que houve um tempo em que o mar era paisagem árida e Portugal um país que calava e obedecia.
Na perspetiva feminina, a dor da perda de um homem. Uma mãe que perdeu um filho caído em combate e uma mulher que perdeu o companheiro e pai do seu filho ainda por nascer. A linguagem rica dos sentidos e das emoções. O mar como cenário de fundo. Um universo bloqueado, uma busca por um ponto de fuga ao espaço de O.S.. A revolta.
Um romance que faz todo o sentido ler em voz alta.
Autor: Teolinda Gersão
Páginas: 200
Editora: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-03240-9
Edição: 2019/ outubro
Sinopse:
Portugal. O ultramar. Um retrato de Salazar e do país durante a ditadura. Uma mulher, mãe, que perde um filho na guerra colonial, a mais injusta e absurda de todas as guerras. A sua voz é a de todos os que, durante mais de quatro décadas, foram silenciados pelo poder do opressor.Publicado originalmente em 1982, este é um romance que importa revisitar para lembrar ao leitor que houve um tempo em que o mar era paisagem árida e Portugal um país que calava e obedecia.
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