A minha opinião:
Um policial sobre um homicídio. Aliás, dois. O ficcional que a senhoria escreveu e o da inquilina, vítima real de homícidio, réplica do que fora escrito. Um crime que parece perfeito.
A velocidade da narrativa foi o que frustou as minhas expectativas, enquanto o enredo e as promissoras personagens não conseguiram encaixar com o ritmo certo para tomar este policial viciante. Sem empatia pelas peculiares personagens, nomeadamente Jeppe, esperava mais desembaraço e interação ou fricção entre os detectives que procuravam desvendar as motivações e o autor do crime. Este é o resumo de mais de metade deste romance. Pistas ou indícios e suspeitos mas vago e no terço final começa a aparecer um padrão e um segredo. E o suspense sobe quando mais segredos são revelados e finalmente fica uma empolgante leitura.
A escrita é segura mas disfuncional. Não separa o essencial do acessório e o leitor dispersa. A trama é bem engendrada mas ...apenas na meia final ganha interesse. Enfim... Não cumpriu como un nórdico cru ou macabro, sequer muito cerebral ou de ação.
Autor: Katrine Engberg
Páginas: 392
Editora: Minotauro
ISBN: 9789899027091
Edição: 2020/ novembro
Sinopse:
Uma jovem é brutalmente assassinada no seu apartamento. o caso é atribuído a Jeppe Korner e Anette Werner, detetives da polícia de Copenhaga. em pouco tempo, estes estabelecem um vínculo entre a vítima, Julie Stender, e a sua senhoria, Esther de Laurenti.
Esta é também escritora e quando, Julie surge como vítima de assassinato no livro que ela está a escrever, o vínculo entre ficção e vida real torna-se evidente e perigoso.
Mas o papel de Esther não é tão claro quanto parece. Será ela culpada ou apenas outra vítima, presa num jogo de vingança?
Anette e Jeppe têm de mergulhar no passado das duas mulheres para descobrir a identidade do brutal e misterioso assassino.
Sem comentários:
Enviar um comentário