Autor: Esther Tusquets
Edição: 2009, Outubro
Edição: 2009, Outubro
Páginas: 136
ISBN: 9789724414478
Editora: Minotauro (uma chancela Almedina)
Sinopse:
O protagonista, à beira de fazer sessenta anos, está casado com uma mulher por quem nunca esteve verdadeiramente apaixonado. Talvez por isso, a sua vida foi — e é — sossegada, repleta de prazeres contidos e equilibrados. Porém, há uns meses que deixou de desejar. De forma gradual e inexplicável, as viagens, a música — até as mulheres —, tudo aquilo que lhe dava mais prazer começou a ser-lhe indiferente.
Para ele, a velhice seria a exasperação de desejar e de não ter forças para o conseguir, não este prolongado vazio — o médico dá-lhe mais trinta anos de vida — sem gozo nem dor. Um dia, ao tentar escapar do sol e dos primeiros calores, e da azáfama da vida, entra num Bingo.
É aí que conhece Rosa, uma bela jogadora de Bingo, já madura na idade, junto de quem recupera a vitalidade. Rosa será o seu guia num novo mundo, que lhe dará uma segunda oportunidade.
A minha opinião:
Um pequeno grande livro.
Um livro reflexivo. Reflexão que "o homem" faz no seu sexagésimo aniversário sobre a sua vida e reflexão do leitor enquanto lê sobre como encaramos passado, presente e futuro.
Um livro pragmático também.
É sempre bom sermos agradavelmente surpreendidos e encontrarmos algo mais num livro. Inteligentemente equilibrado e com uma escrita realista que nos conduz numa leitura breve e absorvente.
Numa fase de desinteresse e apatia apesar do sucesso que granjeou, "o homem" entrou num espaço para fugir ao sol e procurar a solidão e repito-me, refectir no meio de estranhos, quando porém vai conseguir alguma partilha na companhia das peculiares personagens que jogam diáriamente o Bingo. E mais importante, apesar das muitas mulheres que povoaram a sua vida, e de Adele, a esposa adequada e conveniente, recorda a Ana que magoou e... volta a apaixonar-se.
Afinal, "o homem não aspira a uma existência tranquila, o homem continua a preferir viver intensamente do que a viver em paz. ...Prefere acrescentar vida aos anos que acrescentar anos à vida."
Um pequeno grande livro.
Um livro reflexivo. Reflexão que "o homem" faz no seu sexagésimo aniversário sobre a sua vida e reflexão do leitor enquanto lê sobre como encaramos passado, presente e futuro.
Um livro pragmático também.
É sempre bom sermos agradavelmente surpreendidos e encontrarmos algo mais num livro. Inteligentemente equilibrado e com uma escrita realista que nos conduz numa leitura breve e absorvente.
Numa fase de desinteresse e apatia apesar do sucesso que granjeou, "o homem" entrou num espaço para fugir ao sol e procurar a solidão e repito-me, refectir no meio de estranhos, quando porém vai conseguir alguma partilha na companhia das peculiares personagens que jogam diáriamente o Bingo. E mais importante, apesar das muitas mulheres que povoaram a sua vida, e de Adele, a esposa adequada e conveniente, recorda a Ana que magoou e... volta a apaixonar-se.
Afinal, "o homem não aspira a uma existência tranquila, o homem continua a preferir viver intensamente do que a viver em paz. ...Prefere acrescentar vida aos anos que acrescentar anos à vida."
Sem comentários:
Enviar um comentário