Autor: Cecelia Ahern
Edição: 2011
Páginas: 280
Edição: 2011
Páginas: 280
ISBN: 9789722346214
Editora: Editorial Presença
Coleção: Champanhe e Morangos
Sinopse:
Tamara Goodwin tem dezasseis anos e vive confortavelmente numa mansão moderna com seis quartos, habituada a ter tudo o que quer quando quer. Mas, quando o pai morre deixando inúmeras dívidas, Tamara e a mãe não têm outra alternativa senão vender tudo e ir viver com parentes para um lugar distante e isolado junto ao castelo de Kilsaney. Para Tamara o choque parece inultrapassável, até que um dia uma biblioteca itinerante chega à vila trazendo consigo um misterioso livro encadernado a couro e fechado com um cadeado dourado… O que a jovem descobre entre as páginas está prestes a mudar toda a sua percepção do presente...
Imprensa:
«Um autêntico page-turner...cheio de originalidade e personagens coloridas. Mais um sucesso de Ahern.»
News of The World
«Esta história vertiginosa, uma inegável proeza de Ahern, deixa o leitor sob o efeito de um sortilégio.»
Publishers Weekly
«Num original gótico moderno, este apaixonante romance desenrola-se numa atmosfera de segredos familiares, intrigas e magia.»
Booklist
A minha opinião:
Por qualquer razão inexplicável, os livros de Cecelia Ahern atraem-me e acabo por os adquirir mas nunca tinha conseguido ler nenhum. Finalmente, decidi-me a ler "O livro do Amanhã" e fiquei rendida a este maravilhoso romance e a esta escritora. Agora, devo "devorar"todos os outros livros que dela foram publicados.
Concordo que as criticas da imprensa não são nada exageradas e efecttivamente é um autêntico page-turner, com uma narrativa suave, mágica e vertiginosa, pontuada por descrições em que visualizo o meio em que a acção se desenrola, bem como sentimentos e emoções dificilmente expressos por palavras.
Lindo...
Tamara Godwin de 16 anos, tinha tudo o que o dinheiro pode comprar. Era insolente, sarcástica e prepotente porque esperava tudo e pensava que merecia tudo só porque todas as pessoas que conhecia tinham essas coisas. Vivia no presente e nunca pensava no amanhã. Com o suícidio do pai e a consequente expropriação de tudo o que tinham, a vida de Tamara e da mãe mergulha no caos. A mãe fica perdida e alienada e recorrem à familia -o tio Arthur e a tia Rosaleen que as acolhem enquanto se restabelecem.
Desde o ínicio da estadia em casa dos tios, Tamara detectou muitas incongruências. Viva e perspicaz como era, foi seguindo as pistas e num dado dia surgiu uma situação misteriosa e inexplicável, que se torna intrincado para o leitor. Neste ponto, a trama de Tamara adensa-se, com emoções ao rubro que são transmitidas ao leitor que não consegue suspender a leitura, até ao desfecho.
Mais do que o conteúdo, é a forma como esta estória é contada. Apesar do apelo à fantasia e misticismo, a consciência critica e analista da personagem principal na sua relação consigo própria e com os outros, torna esta leitura um bom exercício reflectivo.
Como exemplo:
"Não tem nada que ver com religião, não tem nada que ver com a estabilidade mental, mas tem tudo que ver com o instinto natural do espirito humano, que é ter esperança mesmo quando ela já não existe, a menos que seja um completo cínico. Tem que ver com o amor, com perdermos alguém que amamos, com uma parte de nós que nos é arrancada e que faríamos quase tudo, ou acreditariamos em qualquer coisa, para que ela nos fosse devolvida. É a esperança de que um dia voltaremos a vê-lo, que ainda o sentimos próximo de nós. Uma esperança destas ... não nos transforma em pessoas fracas. É a descrença que nos torna fracos. A esperança torna-nos mais fortes, porque traz cosigo o sentido da razão. Não uma razão acerda do modo, ou do motivo pelo qual ela nos foi retirada, mas uma razão para vivermos. Porque é um talvez."
Por qualquer razão inexplicável, os livros de Cecelia Ahern atraem-me e acabo por os adquirir mas nunca tinha conseguido ler nenhum. Finalmente, decidi-me a ler "O livro do Amanhã" e fiquei rendida a este maravilhoso romance e a esta escritora. Agora, devo "devorar"todos os outros livros que dela foram publicados.
Concordo que as criticas da imprensa não são nada exageradas e efecttivamente é um autêntico page-turner, com uma narrativa suave, mágica e vertiginosa, pontuada por descrições em que visualizo o meio em que a acção se desenrola, bem como sentimentos e emoções dificilmente expressos por palavras.
Lindo...
Tamara Godwin de 16 anos, tinha tudo o que o dinheiro pode comprar. Era insolente, sarcástica e prepotente porque esperava tudo e pensava que merecia tudo só porque todas as pessoas que conhecia tinham essas coisas. Vivia no presente e nunca pensava no amanhã. Com o suícidio do pai e a consequente expropriação de tudo o que tinham, a vida de Tamara e da mãe mergulha no caos. A mãe fica perdida e alienada e recorrem à familia -o tio Arthur e a tia Rosaleen que as acolhem enquanto se restabelecem.
Desde o ínicio da estadia em casa dos tios, Tamara detectou muitas incongruências. Viva e perspicaz como era, foi seguindo as pistas e num dado dia surgiu uma situação misteriosa e inexplicável, que se torna intrincado para o leitor. Neste ponto, a trama de Tamara adensa-se, com emoções ao rubro que são transmitidas ao leitor que não consegue suspender a leitura, até ao desfecho.
Mais do que o conteúdo, é a forma como esta estória é contada. Apesar do apelo à fantasia e misticismo, a consciência critica e analista da personagem principal na sua relação consigo própria e com os outros, torna esta leitura um bom exercício reflectivo.
Como exemplo:
"Não tem nada que ver com religião, não tem nada que ver com a estabilidade mental, mas tem tudo que ver com o instinto natural do espirito humano, que é ter esperança mesmo quando ela já não existe, a menos que seja um completo cínico. Tem que ver com o amor, com perdermos alguém que amamos, com uma parte de nós que nos é arrancada e que faríamos quase tudo, ou acreditariamos em qualquer coisa, para que ela nos fosse devolvida. É a esperança de que um dia voltaremos a vê-lo, que ainda o sentimos próximo de nós. Uma esperança destas ... não nos transforma em pessoas fracas. É a descrença que nos torna fracos. A esperança torna-nos mais fortes, porque traz cosigo o sentido da razão. Não uma razão acerda do modo, ou do motivo pelo qual ela nos foi retirada, mas uma razão para vivermos. Porque é um talvez."
É a minha autora preferida... Este ainda não li, mas deve ser lindo, como todos os outros....
ResponderEliminarbjinhs
Ainda não li nenhum dela mas, vou começar por este. Está na minha estante à espera de ser lido.
ResponderEliminarUm prazer de ler.
ResponderEliminarUm romance que me conquistou na primeira página. Gostaria de o ler sem parar até chegar ao fim, mas a vida real impede-me deste feito.
Também tenho este na lista :))
ResponderEliminarEu li esta autora a primeira vez à uns anos. PS Eu Amo-te. amei o livro!! é mesmo lindo!! Tens de ler ;) Depois vi o filme mas não é a mesma coisa ;)
bjs