Re/Edição: 2015/ setembro
Páginas: 336
ISBN: 9789896415570
Editora: Relógio D'Água
Sinopse:
Elena e Lila, as duas amigas que os leitores já conhecem de A Amiga Genial e História do Novo Nome, tornaram-se mulheres. E isso aconteceu muito depressa.
Navegam agora ao ritmo agitado a que Elena Ferrante nos habituou, no mar alto dos anos 70, num cenário de esperança e incerteza, tensões e desafios até então impensáveis, unidas sempre com um vínculo fortíssimo, ambivalente, umas vezes subterrâneo, outras visível, com episódios violentos e reencontros que abrem perspetivas inesperadas.
A minha opinião:
E prossegui com a leitura das memorias de Elena, mas não de imediato. Outras leituras se interpuseram mas sem esquecer a vida em Nápoles e a estranha ligação entre as duas amigas. Uma ligação que Lenú, alias Elena, procura entender algumas vezes neste romance, num Tempo Intermédio.
Pode parecer estranha esta pausa nos livros da tetralogia de Elena Ferrante. E mais uma vez, uso essa palavra. Mas estranha é uma palavra que me ocorria enquanto lia. Personagens fortes que se materializaram e tomaram os meus pensamentos.
Perturbadora a relação destas duas amigas, muito semelhante a uma que vivi. Extraordinariamente inteligentes, usam as suas capacidades com muito sacrifício de forma distinta e em função das oportunidades vingam. Rivalizam. E essa rivalidade tem uma dinâmica muito própria que as empurra em diante.
O bairro com as desigualdades, a prepotência e a miséria. A luta armada, os comunistas e os fascistas. Os crimes. O sexo e a intimidade.
A narrativa que não me parece um mero exercício criativo vai ao passado rebuscar como funciona o mundo com a finalidade de conhecermos corações que batem forte sem superficialidades ou frivolidades, condensando tanto entre os tumultos que se torna avassalador para quem lê. Entre Nápoles e Florença senti um aperto no peito com esta narrativa que me pareceu estranho. E dai a necessidade da pausa. Para retomar o controle e o equilíbrio.
Um livro para ler e reler.
Perturbadora a relação destas duas amigas, muito semelhante a uma que vivi. Extraordinariamente inteligentes, usam as suas capacidades com muito sacrifício de forma distinta e em função das oportunidades vingam. Rivalizam. E essa rivalidade tem uma dinâmica muito própria que as empurra em diante.
O bairro com as desigualdades, a prepotência e a miséria. A luta armada, os comunistas e os fascistas. Os crimes. O sexo e a intimidade.
A narrativa que não me parece um mero exercício criativo vai ao passado rebuscar como funciona o mundo com a finalidade de conhecermos corações que batem forte sem superficialidades ou frivolidades, condensando tanto entre os tumultos que se torna avassalador para quem lê. Entre Nápoles e Florença senti um aperto no peito com esta narrativa que me pareceu estranho. E dai a necessidade da pausa. Para retomar o controle e o equilíbrio.
Um livro para ler e reler.
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