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quarta-feira, 22 de julho de 2020

As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle

A minha opinião:
De início, não me conquistou como eu supunha. O enredo é demasiado estrambólico para o meu gosto. uma mansão fantástica, decadente, junto a uma floresta onde se repete uma festa com os mesmos convidados dezanove anos depois de um crime hediondo ter acontecido. Um convidado é o narrador mas está traumatizado e desmemoriado. Um mistério para resolver. 

O desconcertante desta trama e simultâneamente o que mais atrai é que o narrador sendo o mesmo vai mudando de corpo e de perspectiva porque o vê através dos olhos de outra pessoa. Oito vidas para revelar um assassino. Ou mais. Uma espécie de maldição ou um jogo cruel de que não se pode escapar sem a resposta. De Blackheath. E não é o único a sofrer deste mal... E antes da pag. 100 já estava enredada e viciada neste enigma. Uma história peculiar em que não notei erros de principiante. Parece uma peça de teatro. Ou um puzzle onde as peças tem de encaixar. Não sou boa nisto e não descobri quase nada. Perdi-me na cadeia dos acontecimentos que inteligentemente formavam um padrão. Acabei por o ler sem parar. 


Autor: Stuart Turton
Páginas: 528
Editora: Minotauro
ISBN: 9789898866943
Edição: 2020/ Junho

Sinopse:
O que começa como uma celebração termina em tragédia. Os Hardcastle organizaram uma festa em Blackheath, a sua casa de campo, para anunciar o noivado da filha Evelyn. no final da noite, quando fogos de artifício explodem no céu, a jovem é morta.

Mas Evelyn não vai morrer uma vez. Até que Aiden Bishop, um dos convidados, não resolva o seu assassinato, o dia vai repetir-se constantemente, sempre com o mesmo final triste.

A única maneira de quebrar este ciclo é identificar o assassino. Sempre que o dia fatídico recomeça, Aiden acorda no corpo de um convidado diferente. E alguém está determinado a impedir Aiden de escapar de Blackheath.

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