A minha opinião:
Absolutamente imperdível. Pequenos escritos que dispensam mais palavras e em que pouco fica por dizer sobre perda, relações, crescimento, a arte da escrita ou o ofício e a parentalidade. Assombrosamente belos e tocantes mas que se lêem num ápice. E quando não, é porque lemos e relemos, incrédulos, palavras sábias e intemporais.
Autor: Natalia Ginzburg
Páginas: 152
Editora: Relógio D'Água
ISBN: 9789897831492
Edição: 2021/ junho
Edição: 2021/ junho
Sinopse:
Entre 1944 e 1962, Natalia Ginzburg escreveu um conjunto de onze ensaios de pendor autobiográfico. São textos essenciais, o legado de uma das mais importantes escritoras do século XX, que viveu retirada no campo com o marido durante o governo de Mussolini e nos anos 60 se deslocou para Londres. Por eles, passam as suas impressões sobre a juventude e a idade adulta, as consequências da guerra, o medo, a pobreza e a solidão, as recordações de Cesare Pavese e a experiência de ser mãe e mulher quando se é escritora.
São páginas de uma perturbadora beleza, lúcidas, plenas de sabedoria, testemunho de uma escrita capaz de transformar objectos e experiências quotidianos em assuntos de grande significado sobre os quais o tempo parece não passar.
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