Páginas: 160
ISBN: 9789725649893
Editora: Quetzal
Sinopse:
Tony Webster e a sua clique só conheceram Adrian Finn no fim do liceu. Famintos de livros e de sexo, e sem namoradas, viviam esses dias em conjunto, trocando afetações, piadas privativas, rumores e mordacidades de todo o género. Talvez Adrian fosse mais sério do que os outros, e seria certamente mais inteligente. Mesmo assim, juraram que ficariam amigos para o resto da vida. Tony está agora reformado. Teve uma carreira, um casamento e um divórcio amigável. E nunca fez nada para magoar ninguém – ou pelo menos acredita nisso.
Mas a chegada da carta de uma solicitadora desencadeia uma série de surpresas, acontecimentos inesperados que lhe vão mostrar que a memória é afinal uma coisa altamente imperfeita.
Com marcas da literatura inglesa clássica – na apreciação do júri que o distinguiu com o Man Booker Prize 2011 –, O Sentido do Fim constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.
"A História são as mentiras dos vencedores...e também a ilusão dos vencidos"
"São mais as memórias dos sobreviventes, dos quais a maioria não é vitoriosa nem vencida."
Na segunda parte, a história ganha impulso com um episódio inesperado e a leitura toran-se absorvente e imparável. "Aprender as novas emoções que traz o tempo" porque a acção se passa 40 anos depois. Ressentimentos, dúvidas, incertezas, em suma, sentimentos recalcados e emoções mal resolvidas são revistas por uma perspectiva diferente.
Pode parecer monótono mas num livro com 152 páginas e com tanto para assimilar e reflectir sobre como vivemos e qual o controle e percepção que temos, fica no fim, uma sensação de querer mais, mesmo depois do final surpreendente e perfeito.
"Quantas vezes contamos a história da nossa vida? Quantas vezes adaptamos, embelezamos, fazemos cortes matreiros? E, quanto mais a vida avança, menos são os que à nossa volta desafiam o nosso relato, para nos lembrar que a nossa vida não é a nossa vida, é só a história que contamos sobre a nossa vida. Que contámos aos outros mas - principalmente - a nós próprios."
Mas a chegada da carta de uma solicitadora desencadeia uma série de surpresas, acontecimentos inesperados que lhe vão mostrar que a memória é afinal uma coisa altamente imperfeita.
Com marcas da literatura inglesa clássica – na apreciação do júri que o distinguiu com o Man Booker Prize 2011 –, O Sentido do Fim constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.
A minha opinião:
Este livro atraiu-me desde o momento em que o vi. Vencedor do Man Brooker Prize 2011 tornava-o promissor. Mas mais do que isso, era a convição de que iria gostar muitisisimo de o ler.
Na primeira parte, uma história comum escrita de um modo simples mas irreprensível sobre as vivências de quatro jovens nos anos sessenta, narrada pelo personagem principal - Tom Webster. Neste grupo de amigos destacava-se Adrian pela sua inteligência e objectividade, em oposição aos seus três amigos que usavam o senso comum.
"São mais as memórias dos sobreviventes, dos quais a maioria não é vitoriosa nem vencida."
Na segunda parte, a história ganha impulso com um episódio inesperado e a leitura toran-se absorvente e imparável. "Aprender as novas emoções que traz o tempo" porque a acção se passa 40 anos depois. Ressentimentos, dúvidas, incertezas, em suma, sentimentos recalcados e emoções mal resolvidas são revistas por uma perspectiva diferente.
Pode parecer monótono mas num livro com 152 páginas e com tanto para assimilar e reflectir sobre como vivemos e qual o controle e percepção que temos, fica no fim, uma sensação de querer mais, mesmo depois do final surpreendente e perfeito.
"Quantas vezes contamos a história da nossa vida? Quantas vezes adaptamos, embelezamos, fazemos cortes matreiros? E, quanto mais a vida avança, menos são os que à nossa volta desafiam o nosso relato, para nos lembrar que a nossa vida não é a nossa vida, é só a história que contamos sobre a nossa vida. Que contámos aos outros mas - principalmente - a nós próprios."
Alguém sabe responder quem é o rapaz da capa? :)
ResponderEliminarPorquê? Parece uma figura interessante!
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