mas mais devagar.
"Quando um prato se parte, dizemos que foi um acidente. Quando um coração se quebra, dizemos que é triste. Se for o nosso, dizemos que é trágico. Quando é um sonho que se quebra, por vezes dizemos que é injusto. No entanto, as formigas deixam cair o que carregam e apanham mais, os pássaros deixam tombar a comida do bico e apanham-na de novo. Mas nós, humanos, quando perdemos o que precisamos, somos pródigos em filosofias e queixas.
O problema não é queixarmo-nos mas pararmos de viver para nos queixarmos.... Como seres humanos, umas vezes temos de libertar, outras recebemos o choque."
pag. 412
Não pergunte do que precisa o mundo. Pergunte o que o faz sentir vivo e faça-o.
Porque do que o mundo precisa é de pessoas que se sintam vivas.
"...Muitas vezes, quando adaptamos os nossos interesses àquilo que os outros precisam, acabamos por trocar a nossa oportunidade de felicidade pelo que pensamos ser seguro. Mas, ainda que a oferta e a procura possam funcionar no papel, na prática podem levar a uma vida sem amor.
É por isso que procurar aquilo de que gostamos, embora possa levar anos, é construir uma vida de paixão. Porque o que nos faz sentir vivos mantém-nos vivos, quer sejamos bem pagos por isso, quer não. E além da volatilidade do mercado de trabalho, uma vida de paixão torna-nos numa célula saudável do corpo do mundo."
pag. 404
Proccurando o essencial, tornamo-nos essenciais.
"Sempre me espantou como as coisas mais profundas são intangíveis: amor, dúvida, fé, confusão, paz, sabedoria, paixão. Onde estão? Não podem segurar-se na mão como um fruto ou lidas no colo como as páginas de um livro sagrado. E, no entanto, moldam as nossas vidas. Foi sempre este o mistério condutor de toda a sabedoria sagrada: as únicas coisas que vale a pena dizer são indizíveis."
pag. 432
Fantásticas citações. Nunca li nenhum título do autor.
ResponderEliminarFiquei com curiosidade...
:)