Autor: LuisSepúlveda
Fotos: Daniel Mordzinsk
Edição: 2012, Fevereiro
Páginas: 160
ISBN: 9789720043696
Editora: Porto Editora
Estas são, pois, as últimas notícias do Sul.
A minha opinião:
Luis Sepúlveda é sempre uma referência literária. Uma escrita determinada, marcada pelas suas convições e ideologia, com traços de humor, humanismo e sarcasmo.
Este pequeno livro de dois amigos ao caminho é um diário com algumas histórias documentadas com interessantes fotos a preto e branco (que eu muito aprecio), da viagem à Patagónia, que se tornou um romance. Fácil de manusear e de transportar, é ideal para ler em deslocações (como é o meu caso).
"A história não passa de um pretexto para enfeitar a oralidade e prolongar as tardes junto à lareira com um chá mate" (pag.82)
Deste modo, para além de narrar as características físicas, geográficas e climatéricas, o mais importante são as pessoas/ gente da Patagónia que se cruzaram no caminho destes dois amigos.
"A estepe patagónica é um convite ao silêncio das vozes humanas, porque a poderosa voz do vento está sempre a dizer de onde vem e, carregado de odores, conta tudo o que viu." (pag.
"A Patagónia e a Terra do Fogosempre foram considerados territórios para explorar sem contemplações. Em nome da criação de gado e do progresso, exterminaram-se etnias, raças, bosques, e, quando não restava um índio vivo, procuraram os seus restos, as suas múmias, para os enviar para os museus do mundo." (pag.152)
Uma viagem feliz à memória do autor.
Fotos: Daniel Mordzinsk
Edição: 2012, Fevereiro
Páginas: 160
ISBN: 9789720043696
Editora: Porto Editora
Sinopse:
Este livro nasceu como a crónica de uma viagem realizada por dois amigos, mas o tempo, as mudanças violentas da economia e a voracidade dos triunfadores transformaram-no num livro de notícias póstumas, no romance de uma região desaparecida. Nada do que vimos existe tal como o conhecemos. De certo modo fomos os afortunados que presenciaram o fim de uma época no Sul do Mundo. Desse Sul que é a minha força e a minha memória. Desse Sul a que me aferro com todo o amor e com toda a raiva.
Estas são, pois, as últimas notícias do Sul.
A minha opinião:
Luis Sepúlveda é sempre uma referência literária. Uma escrita determinada, marcada pelas suas convições e ideologia, com traços de humor, humanismo e sarcasmo.
Este pequeno livro de dois amigos ao caminho é um diário com algumas histórias documentadas com interessantes fotos a preto e branco (que eu muito aprecio), da viagem à Patagónia, que se tornou um romance. Fácil de manusear e de transportar, é ideal para ler em deslocações (como é o meu caso).
"A história não passa de um pretexto para enfeitar a oralidade e prolongar as tardes junto à lareira com um chá mate" (pag.82)
Deste modo, para além de narrar as características físicas, geográficas e climatéricas, o mais importante são as pessoas/ gente da Patagónia que se cruzaram no caminho destes dois amigos.
"A estepe patagónica é um convite ao silêncio das vozes humanas, porque a poderosa voz do vento está sempre a dizer de onde vem e, carregado de odores, conta tudo o que viu." (pag.
"A Patagónia e a Terra do Fogosempre foram considerados territórios para explorar sem contemplações. Em nome da criação de gado e do progresso, exterminaram-se etnias, raças, bosques, e, quando não restava um índio vivo, procuraram os seus restos, as suas múmias, para os enviar para os museus do mundo." (pag.152)
Uma viagem feliz à memória do autor.
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