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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O centenário que fugiu pela janela e desapareceu


Autor: Jonas Jonasson
Edição: 2011, Setembro
Páginas: 368
ISBN: 978-972-0-04301-6
Editora:  Porto Editora

Sinopse:
Um romance hilariante e um fenómeno internacional de vendas a ler sem qualquer moderação!
No dia em que Allan Karlsson celebra 100 anos, toda a cidade o aguarda para uma grande festa em sua honra.
Mas Allan tem outros planos: Morrer de velho? Sim, mas não ali!
Munido de um par de chinelos gastos, joelhos empenados e uma ousadia tremenda, Allan lança-se numa extraordinária aventura, arrastado numa torrente de equívocos e golpes de sorte.
E ao mesmo tempo que acompanhamos a sua última viagem (ou será que não?), conhecemos o seu passado, perdido entre guerras, explosões e mulheres fatais - qual delas a mais perigosa!
Uma estreia literária impressionante que conquistou centenas de milhares de fãs.

Imprensa:
Humor negro, história do século XX e protagonistas irónicos capazes do impossível: fazer-nos ansiar pela velhice! Uma receita absolutamente viciante. Luís Filipe Borges

Depois de nos fazerem tremer com os seus policiais, os suecos dedicam-se a fazer-nos rir. Le Figaro
Uma brilhante odisseia burlesca… Paris Match

É o Forrest Gump sueco, o velhinho gaiteiro protagonista de O Centenário que Fugiu pela Janela e Desapareceu, a hilariante estreia narrativa de Jonas Jonasson. Ansa

A grande gargalhada do ano. Hemmets Journal

Completamente louco, um relato hilariante… Aftonbladet

A Suécia revela um gosto renovado pela ironia, um humorismo paradoxal (…) muito diferente das atmosferas noir da literatura escandinava dos últimos anos. Ansa

A minha opinião:
Absolutamente viciante, imprevisivel e muito divertido. Uma grata surpresa.

Com um título destes e uma capa não muito cativante, é um livro que lamentavelmente pode facilmente passar despercebido. A saga de Allan Karlsson é incrivel pela reviravoltas e peripécias que vivencia com total despreocupação porque não se inquietava com as surpresas boas ou más da vida.
As coisas que tinham de acontecer aconteceriam de qualquer maneira. Não aceitava causa alguma segundo qualquer ideologia politica ou religiosa mas podia ajudar se lhe fosse conveniente. Allan não percebia as implicações politicas porque, regra geral, quando as pessoas se punham a falar de política, ele deixava de ouvir. Era um reflexo.

Intercala alternadamente o presente (Maio de 2005) com épocas passadas da história de vida de Allan. Muitas aventuras em que o humor singular e algo negro tem uma tónica dominante, com desfechos que são de ler, gozar e pedir por mais.

A prodigiosa imaginação de Jonas Jonasson tece sobre acontecimentos importantes do seculo XX e personagens históricas como "Franco", "Truman", "Estaline", "Mao-Tsé-Tung", "Churchill", "De Gaulle", (e muitas outras) recriadas em encontros com o centenário Allan nas suas viagens pelo mundo.

A apaixonante vida deste centenário que "em cem anos, só por duas vezes" falara de mais; quando explicara ao Ocidente como se fazia uma bomba atómica e, depois, quando fez a mesma coisa para os de Leste.
Afinal, nada dura eternamente, a não ser, talvez, a estupidez humana.

Mirabolante, fantasioso e irónico, recheado de aventuras como se lesse banda desenhada. Até a paquiderme Sonya me consquistou nesta odisseia que a levou a Bali, assim como todas as outras incriveis personagens que se cruzaram com Allan após a sua fuga aos festejos do seu aniversário.

1 comentário:

  1. Boas

    Estranhamente, devorei este livro de uma forma tão fluida, que estranhei ter chegado ao fim tão depressa.
    É desejar que o Allan cumpra os duzentos anos para ler as suas novas aventuras... Ou o avô, o tio ou um neto acidental...
    Tenta "o café debaixo do mar", n me canso de o oferecer e é cada vez mais dificil de o encontrar.

    Saudações
    Ebalona

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