A minha opinião:
Um jovem casal que supera a maioria das fantasias. Eles viviam dentro de uma arca de tesouros. Roubada. E não foi ficção.
Mais jornalistico do que romanceado, este livro é sobre um ladrão de arte por instinto que efetuou dezenas de roubos sem levantar suspeitas. Com a colaboração da namorada. E não menos importante também é uma narrativa sobre a História dos roubos de arte.
As expectativas superavam quando a narrativa se limita a descrever os acontecimentos com personagens sem carisma. O antes e o depois dos crimes numa escrita escorreita e esclarecedora que vale por si. O fascínio de quem não resiste à tentação.
"A arte assinala a nossa liberdade. Ela existe porque vencemos a guerra evolutiva." (pag. 99)
Autor: Michael Finkel
Páginas: 200
Editora: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-03809-8
Edição: abril/2024
Sinopse:
Acabar permanentemente com quase todos os crimes em museus seria fácil: trancar as obras em cofres e contratar guardas armados. Claro que isso também significaria o fim dos museus. Passariam a chamar-se bancos
Stéphane Breitwieser era capaz de lhe roubar a carteira neste preciso momento. Enquanto lê este texto. Mas as suas mãos treinadas preferem outro tipo de riqueza: a inigualável beleza das obras de arte. Com a ajuda da sua namorada Anne-Catherine e de um canivete suíço, este Lupin da vida real roubou mais de trezentas peças de museus e igrejas na Europa. A fim de as vender no mercado… perdão, para tê-las simplesmente no sótão da sua mãe, numa província francesa, e poder olhá-las sempre que acordasse ao lado da sua adorada. São cerca de duzentos assaltos, em oito anos consecutivos, um rombo total de mais de dois mil milhões de euros. Este livro é a extraordinária história do maior ladrão de arte de todos os tempos, uma lenda do crime digna de uma série televisiva. Pelo sim, pelo não: verifique os bolsos antes de o comprar.
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