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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Nunca te distraias da vida

Autor: Manuel Forjaz
Edição: 2014/ março
Páginas: 172
ISBN: 9789897411267
Editora: Oficina do Livro

Sinopse:
Nunca te distraias da vida é um livro biográfico, mas não é uma biografia.
É um livro que nos fala do cancro e do que é viver todos os dias com a doença, tentando manter a disciplina, a alegria e uma agenda profissional milimetricamente preenchida, como Manuel Forjaz sempre teve. Sem que pretenda ser um manual de comportamento ou, sequer, um livro de auto-ajuda, trata-se de um testemunho e de uma ferramenta muito útil para todas as pessoas que estão a viver um problema semelhante ou que têm um familiar ou um amigo doente.
Um livro despretensioso, que explica o que é lutar sem nunca baixar os braços. 

Um livro sobre a vida, a história de quem vive com a doença e com uma certeza “ Poderei morrer da doença, mas a doença não me matará.”

A minha opinião:
Este é uma daqueles livros que não planeei ler. Não conheci o autor mas estive presente no lançamento deste livro onde fui surpreendida por um evento que definiria como acontecimento social, tal o número de pessoas presentes que eram alvo do flash dos fotógrafos. Realço que do que assisti, Manuel Forjaz era uma pessoa que merecia a admiração e o apreço de todos os que como eu se dirigiram à livraria naquele dia. Um otimista crónico que vivia a vida como ela deve vivida. Sem cedências à autocomiseração nem distracções, como afirmava. Foi essa forma de vida, um pouco parecida com a minha, que fizeram com que lhe prestasse atenção e apreciasse aquela serenidade que o iluminava, num comunicador nato. Um homem encantador. Felizardos os que com ele privaram. 

A determinação com que enfrentava a doença, e a frontalidade em falar do que era ter um cancro, sem hesitações ou subterfúgios, fez com que lesse este livro. Não que o compreenda na totalidade, porque não sei o que é ter alguém que ame doente. Mas este é um livro despretensioso que pretende desmitificar a doença com um testemunho.

Não se esquecer de viver a vida, que é fantástica, surpreendente e extraordinária. Podemos morrer da doença mas a doença não nos matará.  

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