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sábado, 1 de dezembro de 2018

O Silêncio da Cidade Branca




Autor: Eva G. Saénz de Urturi
Edição: 2018/ julho
Páginas: 488
ISBN: 9789892342603
Tradutor: Tânia Sarmento
Editora: Lua de Papel

Sinopse:
Vinte anos depois, a cidade de Vitoria volta a ser assolada por uma série de assassinatos macabros. São em tudo iguais aos crimes do passado. Mas há um pequeno senão: o suposto assassino está preso.

Na altura a imprensa chamou-lhes Os Crimes do Dólmen. Porque foi num dólmen que encontraram as primeiras vítimas: dois recém-nascidos unidos num abraço macabro. Seguiram-se várias outras mortes, encenadas com requinte em monumentos históricos. Tinham sido crimes quase perfeitos. Mas o assassino - um arqueólogo brilhante - acabou por ser apanhado, pelo seu não menos brilhante irmão gémeo, então inspetor da polícia. Caso encerrado. Ou talvez não. na altura Unai era adolescente. Vivia obcecado com os crimes, mas aterrorizado com a perspetiva de ser a próxima vítima. 

Passados vinte anos, tornou-se um profiler implacável, especializado em assassinos em série. e quando o chamam à Catedral Velha de Vitoria, um calafrio percorre-o. nos claustros encontra dois cadáveres e a mesma arrepiante encenação: nus, abraçados, com abelhas vivas na garganta… Mas pistas, nenhumas.

Unai, dá início à caçada. e as suas investigações levam-no a mergulhar a fundo na história da cidade, nos seus antiquíssimos mitos, lendas, segredos. 
Thriller arrepiante, que vendeu meio milhão de exemplares em Espanha, envolve o leitor numa cidade fascinante, Vitoria, que já tinha servido de cenário e inspiração a Os Pilares da Terra, de Ken Follet.

A minha opinião:
Li grandes livros e não me refiro às suas dimensões. Sei que os vou estimar e mais tarde reler.

O Silêncio da Cidade Branca é um destes livros e uma das minhas melhores leituras de sempre e são muitos os que constam nesse registo. Apaixonante. Thriller policial de uma trilogia que anseio ler. 

A capa belíssima e sombria sugeria-me outro género de literatura, mais crua e difícil de processar e não podia estar mais equivocada.

Assassínios com rituais que atentam contra os usos e costumes em lugares históricos de Vitoria. Um único cérebro com poder para mudar a vida de tantas pessoas que nada tinham a ver com os seus motivos.  Um assassino que retoma os seus crimes vinte anos depois. Pontos do passado que conduzem ao presente porque se ligam com personagens que reconhecemos como próximos numa cidade com um cenário de encantar. Tudo conjugado numa narrativa vibrante e envolvente que se desenrola a um bom ritmo e sem que seja possível antecipar quem é o psicopata. Um livro que se lê compulsivamente.  

Por tudo isto e para não gorar expectativas, nada mais acrescento. Apenas não deixem de ler. Muito provavelmente vão gostar!

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