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quarta-feira, 8 de abril de 2020

O Informador

A minha opinião:
Anton Brekke, o detective da Kripos (polícia judiciária norueguesa) comportava-se deliberadamente mal. Parecia não pensar antes de dizer e fazer o que dizia e fazia. Principalmente quando tinha de investigar um homicídio. Destrambelhado, arrogante e brilhante. Na sua vida pessoal gostava de jogar.
Um assassino mafioso e uma vitima milionária com preocupações ambientais. Parece clichê este trio de personagens se conjugarem num bom thriller policial mas funcionou. É bestial. Uma estreia de sucesso que apresenta uma narrativa estruturada e bem balanceada que li compulsivamente. Um verdadeiro page-turner. Uma história convincente em que não consegui descobrir o mandante do crime e o porquê.
 P.S. A capa é espetacular.
  
Autor: Jan-Erik Fjell
Páginas: 400
Editora: Dom Quixote
ISBN: 9789722069366
Edição: 2020/ fevereiro

Sinopse:
Nova Iorque, década de 1960. Vincent Giordano foi admitido na máfia italiana, na infame família Locatelli, e é submetido ao seu batismo de fogo: executar um informador.

Fredrikstad, na atualidade. Wilhelm Martiniussen, dono de uma petrolífera norueguesa, é assassinado logo após ter anunciado uma mudança inesperada na política da sua empresa. Motivado por preocupações ambientais, havia decidido abandonar um projeto bastante lucrativo e investir nas energias renováveis, o que traria grandes perdas aos membros da direção. Há, por isso, razões para acreditar que o seu assassinato teve motivos financeiros.

Anton Brekke, famoso detetive do departamento de homicídios da Kripos, irá liderar a investigação. Brekke é um homem de contrastes, com uma paixão secreta pelo póquer. Sem grande jeito para lidar com pessoas, a sua personalidade provocadora e rude rendeu-lhe poucos amigos na polícia. No entanto, as suas competências são inegáveis e, por baixo da fachada, tem um coração bondoso.

Acompanhado pelo diligente cadete da polícia Magnus Torp, para resolver este caso, Brekke terá de trazer à tona uma série de eventos do passado e encontrar os pontos que unem um número desconcertante de pessoas muito diferentes, de diferentes épocas e lugares.

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