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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

A axila de Egon Schiele (poesia reunida 2014-2020)

Com um poema ergo paredes

para definir um espaço interior 

nunca para o fechar. 




Cada um lê no poema
o poema que traz em si.



Para quem não quer ou não pode ler muito, leiam poucochinho mas com sentido e sentir.

Poesia, não obrigada, dizia à toa. Nem sabia o que perdia.

Autor: André Tecedeiro
Páginas: 216
Editora: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-03326-0
Edição: 2020/ outubro

Sinopse: 
«Tenho defendido que o século pertence às mulheres, ao seu paradigma enfim livre, ou ao menos insubmisso como nunca, fazendo também com que as poetas se tornem muito mais vibrantes do que os poetas recentes. O André Tecedeiro, contudo, comporta uma retumbante excepção. Às voltas com as questões do corpo, muito outras das que foram trabalhadas exaustivamente por grande tempo no século XX, o seu lugar é uma das últimas novidades masculinas no que ao debate poético diz respeito. O homem que Tecedeiro implica é aquele que falta, o que faz falta, o que ainda nos pode ensinar e deslumbrar.
Apela à minha sensibilidade sobretudo o jeito que tem de se estudar sem sucumbir à angústia. Não lhe falta contundência, clareza ou sobriedade, mas não se entrega exactamente a um aparato trágico de efeitos alardes ou exagerados. É um pensador junto à ciência possível. Interessa-lhe conhecer e mudar. Interessa-lhe a arte e a sabedoria, como se estivesse ao pé de educar a própria natureza. Ao pé de educar o corpo.
Considero-o um dos mais importantes poetas portugueses surgidos neste século. Breve e de aparência simples, a sua profundidade é um hipótese de completude. Essa impossível coisa para que, por utopia, tendemos a correr.»
Valter Hugo Mãe

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