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segunda-feira, 7 de junho de 2021

Direi Sempre que Sim

A minha opinião:

O amor é apenas parte da história. 

Gostei tanto desta estória, que apesar de não ser uma que se lê 
sofregamente ou que se espera muita ação, é uma estória de vida com personagens extraordinárias como o são todas as pessoas comuns que lutam e resistem às circunstâncias e constroem ligações com bondade e afeto.

Dois policias de NY são vizinhos nuna pequena localidade nos subúrbios com as suas familias. Irlandeses de origem, que tudo e todos deixaram. O filho de um tem uma ligação com a filha do outro. Peter e Kate são os protagonistas. Personagens duras e fortes, que sobrevivem e ultrapassam um terrível acontecimento. Não sem sequelas.

A generosidade é algo que não se esquece. E o tanto que este pequeno núcleo de personagens vivenciou e com integridade lidou é o que me vai fazer não esquecer esta estória. Uma doença mental que a todos afetou não é algo fácl ou simples mas o amor é apenas parte da históra. 

Muito bom. Despretensiosa e singela trama mas que me deu o que gosto de receber. Não sei se é para todos mas foi para mim.

Autor: Mary Beth Keane
Páginas: 432
Editora: Edições Asa
ISBN: 9789892350530
Edição: 2021/ maio 

Sinopse: 
Francis Gleeson e Brian Stanhope são agentes da polícia de Nova Iorque e vizinhos num subúrbio da cidade. Não são amigos sequer, apenas colegas. Mas o que acontece na intimidade das suas casas - a solidão de Lena, a mulher de Francis; e a instabilidade de Anne, a mulher de Brian - vai ultrapassar as respetivas esferas familiares e marcar as vidas de todos durante décadas.

Pois embora os dois casais mantenham entre si uma relação tensa, os filhos, Kate Gleeson e Peter Stanhope, são os melhores amigos. Na verdade, amam-se desde que se conhecem. Há algo, porém, que os distingue profundamente. Enquanto Kate tem uma vida fácil e um lar acolhedor, Peter carrega o peso do mundo nos ombros, um peso que nenhuma criança deveria carregar.

E quando Kate tem treze anos e Peter catorze, as duas famílias envolvem-se num confronto devastador. Brutalmente separados, Kate e Peter não conseguem aceitar que terão de viver um sem o outro.
Com elegância e profundidade, Mary Beth Keane deixa-nos entrar na esfera íntima destas famílias para nos falar sobre um dos temas mais difíceis e desafiadores da ficção: a decência humana.

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