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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Todos os Amanhãs

 

A minha opinião:

Um livro com uma capa garrida sugere um romance leve e divertido mas nem sempre assim o é. Por vezes, o conteúdo não coincide e induz o distraído leitor que não leu a sinopse em erro como é o caso. A estória começa com uma enlutada a arrendar uma casa isolada e distante que estava vaga há três anos para ficar em silêncio só com a sua dor. Uma dor que nos é explicada. Um calendário com notas da antiga proprietária prende a sua atenção e assim Amande inicia um delicado processo de superação no contacto com a natureza. Lindo!

Uma estória terna e bem contada com personagens que nos tocam o coração. 

Autor: Mélissa da Costa
Páginas: 296
Editora: Suma de Letras
ISBN: 9789897849558
Edição: abril/2023

Sinopse:
É num verão brilhante e insuportável que a jovem Amande Luzin entra pela primeira vez na casa que arrendou na zona rural francesa de Auvergne. Para a acolher, encontra janelas fechadas, escuridão e silêncio: um refúgio.

É ali, longe de todos, que decide esconder-se para viver o seu luto. Amande nunca abre as portadas e raramente sai à rua, evitando a interferência da luz na sua vida. Até que, um dia, encontra os diários e calendários da antiga proprietária, a senhora Hugues. Numa caligrafia redonda e elegante, há instruções detalhadas para os cuidados do jardim e para a confeção de receitas, uma espécie de almanaque caseiro.

Amande é uma mulher da cidade que nunca usou galochas nem utensílios de jardinagem. No entanto, apesar da dor que a corrói, decide seguir as instruções da senhora Hugues e recuperar o jardim abandonado, um espaço que parece mágico. A cada semente, encontra um rebento: no pântano da sua dor, cada amanhã traz uma pequena e perfumada promessa de futuro.

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