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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Os livros do final da tua vida

Autor: Will Schwalbe
Edição: 2013/ outubro
Páginas: 328
ISBN: 9789897240751
Editora: Clube do Autor

Sinopse:
Forçados por uma trágica circunstância, Will Schwalbe e a mãe ficam longas horas em salas de espera de hospitais. Para passar o tempo, decidem falar dos livros que estão a ler. Através das suas leituras, percebemos o quanto os livros são reconfortantes, surpreendentes e maravilhosos.
(...)
Esta é a inspiradora história de um filho e de uma mãe que formam um "clube de leitura" que os aproxima à medida que a vida dela se acerca do fim. Nos dois anos que se seguem, Will e Mary Anne travam conversas desencadeadas por uma eclética série de livros e por uma paixão partilhada pela leitura. Os assuntos que discutem abarcam questões de fé e de coragem, bem como tópicos mais comuns. São constantemente recordados do poder que os livros tem de nos confortar, espantar, ensinar e de nos dizer o que devemos fazer com as nossas vidas. Ler não é o oposto de fazer, é o oposto de morrer.

Will e Mary Anne partilham esperanças e preocupações - e redescobrem as suas vidas - por intermédio dos seus livros preferidos. O resultado é uma história profundamente comovente acerca da perda, mas também uma celebração da vida.

A minha opinião:
Se leram a sinopse, percebem porque tinha que ler este livro.

Recentemente li três romances quase seguidos, em que a personagem principal se debate contra um cancro, e não é fácil, mesmo quando se trata de personagens fortes, positivas e determinadas em prosseguir com a sua vida mas muito lúcidas. Todas elas tinham fé. Esta personagem destaca-se pelo trabalho humanitário em prol dos refugiados.

Mary Anne Schwalbe que morreu aos 75 anos de idade, era uma mulher pequena, tranquila e sorridente que "poderia parecer tão convencional como uma senhora de sociedade mas que viajava por todo o mundo, muitas vezes em circunstâncias desesperadamente complicadas; (...) viu o pior, mas acreditou no melhor". "Nunca vacilou na sua convicção de que os livros são a ferramenta mais poderosa do arsenal humano, que ler todo o tipo de livros, seja em que formato for - electrónico(embora não fosse o que ela escolheria), impresso ou audiolivro  -, é a melhor forma de entretenimento, bem como a maneira de tomarmos parte da conversa da humanidade." (pag. 316)

E mais não comento... é quanto baste. Vale a pena ler, desde que consigamos lidar com todo o processo de combate a uma doença mortal mas tratável e o quanto podemos fazer durante esse período. 

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