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sábado, 20 de abril de 2019

A Outra Mulher



A minha opinião:
Gabriel Allon. O meu espião favorito. Um artista. Atualmente chefe dos serviços secretos israelitas.

Uma deserção em Viena de um importante agente russo acaba na morte deste. Aos olhos do mundo foi uma execução feita por Gabriel Allon. Na perspectiva dele houve uma fuga.

E foi o início de uma complexa trama, com alguma crítica social e política bem dissimulada, para travarem o Sasha e as "suas medidas ativas" de enfraquecimento do Ocidente. Mais um empolgante e vertiginoso romance de espionagem, de curtos diálogos e muita acção. Entretenimento inteligente.

A Outra Mulher era a filha da traição. 
Vale a pena descobrir e não se esqueçam de ler as notas do autor.



Autor: Daniel Silva
Edição: 2019/ março
Páginas: 464
ISBN: 9788491392903
Editora: HARPER COLLINS
Sinopse:
Num lugarejo isolado da Andaluzia vive uma misteriosa mulher de nacionalidade francesa que começou a escrever umas memórias mais do que perigosas.

É a história de um homem que em tempos amou em Beirute, e de um filho que lhe foi arrebatado em nome da traição. A mulher é a guardiã do segredo mais bem guardado pelo Kremlin: há décadas o KGB infiltrou um agente duplo em pleno coração do ocidente, um traidor que hoje se encontra à beira do poder absoluto. Só uma pessoa é capaz de pôr esta conspiração a nu: Gabriel Allon, o já lendário restaurador de arte e assassino que na atualidade exerce o cargo de diretor dos eficacíssimos serviços secretos israelitas.

Já anteriormente Gabriel se vira obrigado a combater as sombrias forças da nova Rússia, com repercussões pessoais custosas. Desta feita, ele e os russos travarão um confronto final épico em que o destino do mundo que conhecemos está em causa. Gabriel vê-se empurrado para o meio da conspiração quando o seu ativo mais importante no seio dos serviços secretos russos é assassinado enquanto tentava desertar em Viena.

A procura da verdade levá-lo-á a recuar no tempo, até à maior traição do século xx para terminar nas margens do Potomac em Washington. A mil por hora, estranhamente belo e cheio de sentidos duplos e reviravoltas na ação, este livro é um verdadeiro golpe de mestre que demonstra mais uma vez que Daniel Silva é pura e simplesmente o melhor escritor de romances de espionagem dos nossos tempos.

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