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quarta-feira, 24 de abril de 2019

O mundo à beira de um ataque de nervos




A minha opinião:
Li o "Razóes para Viver" e fui agradávelmente surpreendida pela franqueza e honestidade do autor e quis repetir. 

No dia a dia não paramos para pensar. Matt Haig pensa e pensa muito. Tem tudo a ver com a sua saúde mental e consequentemente com a saúde física perceber o que lhe faz mal e superar ou evitar. Este livro é sobre a luta dele que é também a luta de todos nós. A nossa vida tornou-se dependente da tecnologia que evolui a grande velocidade e temos que rever e temos que rever a forma como a usamos. E com esta sociedade de consumo funciona. Não é ficção. O alarme já soou e sabemos disso pela ansiedade e solidão que grassa por aí.

Leitor convicto regista muitas notas pertinentes de outros pensadores num pequeno livro concebido para formar e consultar.

Uma leitura poderosa e realista que, nos faz dar mais valor à vida, sem medos e um outro conceito de tempo. Logo, uma leitura compulsiva. 
A linguagem acessível e a escrita organizada levou-me na corrente de ideias assertivas de Matt Haig, baseada na sua experiência pessoal. Exactamente como eu esperava. Muito bom.

Autor: Matt Haig
Edição: 2019/ abril
Páginas: 376
ISBN: 978-972-0-03174-7
Editora: Porto Editora

Sinopse:
E se o modo como vivemos estivesse programado para nos deixar infelizes? Toda a sociedade de consumo assenta na ideia de nos criar o desejo de ter o último modelo, em vez de nos contentarmos com o que temos; somos encorajados a sairmos de nós e a querermos outras vidas: uma receita quase infalível para a infelicidade.

Os índices de stresse e ansiedade estão a subir. Estamos cada vez mais ligados uns aos outros e, no entanto, cada vez mais isolados.

•Como manter o equilíbrio num planeta que nos enlouquece?
•Como preservar a humanidade numa era tão obsessivamente tecnológica?
•Como ser feliz quando somos incentivados a cultivar a ansiedade?

O mundo à beira de um ataque de nervos oferece uma visão pessoal e importante que procura compreender de que forma nos podemos sentir felizes, humanos e íntegros em pleno século XXI.

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