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quinta-feira, 27 de abril de 2023

Lucy à Beira-Mar

 

A minha opinião:

Não li a sinopse quando comprei o livro. Sequer importava porque os romances de Elizabeth Strout dizem-me muito. A empatia e proximidade conferem-lhe autenticidade e universalidade. A autora é exímia na síntese desasombrada e delicada do quotidiano.

Neste romance Lucy é arrastada pelo William para o Maine sem sair da perplexidade com a epidemia da Covid. A mudança no modo de vida e os resgastes que tiveram que fazer acentuaram a estranheza, assinaladas por coisas boas e más. Sem o leitor se aperceber também este faz uma retrospectiva de um tempo recente que urge reflectir. A solidão e o medo do confinamento em que outras fases são sentidas. A sensação de irrealidade com o que se vive. 
O que fazemos é o melhor que podemos.

Autor: Elizabeth Strout
Páginas: 280
Editora: Alfaguara
ISBN: 9789897848674
Edição: abril/2023

Sinopse:
Distinguida com o Prémio Pulitzer, a extraordinária escritora Elizabeth Strout regressa, neste romance, à sua icónica personagem Lucy Barton, protagonista de uma história de empatia, emoção, perda e esperança.

Quando o medo pandémico se apodera da cidade, Lucy Barton abandona Manhattan e muda-se com William, o seu ex-marido, para uma pequena cidade costeira no Maine. nos meses que se seguem, os dois vivem numa casa perto do mar, experiência que vai revelar-se transformadora. Lucy e William voltam a ser os companheiros de há tantos anos — a diferença é que se encontram isolados do mundo em colapso, estando a sós com um complexo passado, com as suas memórias e com os seus desejos.

Elizabeth Strout explora os interstícios do coração humano e compõe um retrato revolucionário e luminoso das relações íntimas durante os confinamentos. no cerne desta história estão os laços profundos que nos unem, mesmo quando separados: o vazio após a morte de alguém que amamos, ou o consolo de um antigo amor que afinal perdura.

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