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sábado, 1 de junho de 2013

O Estilete Assassino


Autor: Ken Follett  
Edição: 2013, janeiro
Páginas: 384
ISBN: 9789722525145
Editora: Bertrand

Sinopse:
Um agente secreto de Hitler, um assassino frio e profissional com o nome de código «Agulha», vê-se envolvido na manobra de diversão dos aliados que antecede o desembarque militar em França. Estamos em 1944, a semanas do Dia D.
O Estilete Assassino é um arrebatador bestseller internacional em que o destino da guerra assenta nas mãos de um espião, do seu adversário e de uma mulher corajosa.

A minha opinião:
Nunca li Ken Follett. Mas com tantos a admirar a escrita de géneros distintos, esperava uma boa leitura, que se concretizou numa escrita precisa, descritiva q.b. e escorreita que parece retirada do real sobre espionagem e contraespionagem no tempo da Segunda Guerra Mundial, onde um espião astuto e frio que gozava da confiança do próprio Hitler conseguiu resistir e descobrir a trama dos aliados com o qual poderiam vencer a guerra.

Suspense e crimes numa fuga aos que o perseguiam, Percival Godliman, um professor de história de meia-idade, suficientemente inteligente para ser recrutado para ajudar  a localizar este perigoso agente alemão com o nome de código "Agulha"/ Die Nadel e Frederick Bloggs, promissor agente ao serviço do M15.

Duas histórias em paralelo, uma vez que acompanhamos a recuperação de David e o inicio da sua relação  com Lucy, que amargou um casamento difícil numa ilha quase deserta e isolada. Mais tarde iremos perceber qual o papel a desempenhar por Lucy no desenrolar dos acontecimentos.

Uma das vertentes que prendem a atenção do leitor é a excelente caracterização das personagens em que mesmo o espião tem uma faceta humana e algo vulnerável que o mantêm vivo e vigilante. Um temor. Quanto a Lucy, é extraordinária. Forte mesmo sem o saber e aguerrida quando necessário. Uma dona de casa.

Uma história bem estruturada e bem contada, que vale todo o tempo a que nos dedicamos a ler. Contudo, tenho de confessar que não me arrebatou. Li com interesse mas não com paixão. Talvez porque não é o meu género de eleição. Mas para quem o aprecie, não deve perder.

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