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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Materna Doçura

A minha opinião:
Guardei este livro para um dia ler. Quando vi que ia ser reeditado (para mim, com uma capa mais apelativa), fui buscá-lo, iniciei a leitura e de imediato fiquei agarrada. Um fim de semana chega para o ler.

Não me dei ao cuidado de ler a sinopse e nada sabia da trama. Sacha está na prisão, entretanto a trama recua no tempo e conhecemos o Professor, que tem um papel a desempenhar na vida de Sacha. Duas personagens maravilhosas que tinham que se encontrar. Ambos perderam o seu amor maternal, e encontraram um afecto filial, sem laços consaguíneos. A casualidade é valorizada no enredo, não muito credível, que não achei lamechas, apenas sentimental.

Escrita fluída e ritmada, linguagem brejeira, naquele nosso jeitinho sarcástico de dizer coisas sérias a brincar. O amor maternal é disso que se trata. 

Materna Doçura é o romance de estreia de Possidónio Cachapa. Muito bom!

Autor: Possidónio Cachapa
Edição: 2004/ abril
Páginas: 246
ISBN: 9789895550722
Editora: Oficina do Livro

Sinopse:
Ninguém sai ileso de um grande amor. Ou da falta dele. Esta é uma história de fronteiras. E de reencontros. Os homens têm coração de mulher. Deixam-se amar em silêncio. As mulheres têm força de homens. São elas que mais fazem avançar a acção. A materna doçura não precisa de cédula nem de parto. A grande mãe preta e o irredimível solteirão amam os filhos que não tiveram. Este romance faz-se com um infinito «M» de mãe. Numa escrita viciante e cheia de surpresas, a língua portuguesa funciona como chave de «reconhecimento» entre personagens supostamente estranhas. Ninguém diga que conhece a última geração de ficcionistas portugueses se não tiver lido e relido este livro 


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