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sábado, 17 de abril de 2021

O Tempo Entre Costuras

A minha opinião:

Não sou grande adepta de leituras conjuntas e so recentemente aderi. E inserida num grupo em que sequer nos conhecemos pessoalmente foi mesmo uma estreia. Nada contra mas eu gosto de ler um livro de cada vez e ao meu ritmo  (no caso li outro em simultâneo) mas esta foi muito gratificante e oportuna porque tinha este romance por ler há muito e desta autora, que muito gosto, era o único que me faltava e segundo muitos o melhor. Obrigada Manta de Histórias.

É realmente um grande romance histórico, bem contextualizado, sem ser exaustivo, com uma magnifica protagonista que, fácilmente se torna credível no seu crescimento e no papel que vai desempenhando no desenrolar dos acontecimentos. Um romance muito cinematográfico, o que me lembra que tenho que ir ver a série que é muito boa, segundo me contaram.

As personagens secundárias que ampararam e orientaram a ingénua Sira, como o Comissário Cláudio, Candelária e Félix, deliciaram-me e foi das partes mais prazerosas e emociontantes da narrativa.
Rosalinda é outra das personagens que acarinhei. Enigmática e independente, era uma mulher fora do seu tempo mas uma boa amiga.

Para o fim, não foi surpresa, o que levou Sira a Portugal. Ler essa parte em que tão bem caracteriza os espaços que percorreu foi empolgante.

De resto, é um romance memorável. Intemporal. Equilibrado. Vale a pena ler e aprender. E mais tarde, reler.

Autor: María Dueñas
Páginas: 624
Editora: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04558-4
Edição: 2019/ setembro

Sinopse: 
«O Tempo entre Costuras» é a história de Sira Quiroga, uma jovem modista empurrada pelo destino para um arriscado compromisso; sem aviso, os pespontos e alinhavos do seu ofício convertem-se na fachada para missões obscuras que a enleiam num mundo de glamour e paixões, riqueza e miséria mas também de vitórias e derrotas, de conspirações históricas e políticas, de espias.

Um romance de ritmo imparável, costurado de encontros e desencontros, que nos transporta, em descrições fiéis, pelos cenários de uma Madrid pró-Alemanha, dos enclaves de Tânger e Tetuán e de uma Lisboa cosmopolita repleta de oportunistas e refugiados sem rumo.

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