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segunda-feira, 26 de abril de 2021

O Vício dos Livros

A minha opinião:

Belissímo. Uma preciosidade. Afonso Cruz quando gravou estas histórias, gravou a sua alma. E como tal, este livro vai ter um lugar de destaque na minha biblioteca. E vai passar de mão em mão entre leitores. Do tanto que sabia, muito mais quero saber. Afinal...

A morte, perante os livros, fica sem porder

É que a morte também é leitora, por isso, aconselho a que andem sempre com um livro na mão, porque, quando a morte chega e vê o livro, espreita para ver o que estamos a ler, tal como eu faço no autocarro, e distrái-se. 

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Os livros são seres pacientes- Imóveis nas suas prateleiras, com uma espantosa resignação, podem esperar décadas ou séculos por um leitor.

Ao contrário de tantos outros vícios, o dos livros é, na verdade, uma virtude. De facto, ter livros não é o mesmo que, por exemplo, ter dinheiro. Ter livros é como ter amigos, ter dinheiro é como ter com que pagar a amigos.

Autor: Afonso Cruz
Páginas: 128
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9789897841972
Edição: 2021/ abril

Sinopse: 
Na biblioteca do faraó Ramsés II estava escrito por cima da porta de entrada: «Casa para terapia da alma». É o mais antigo mote bibliotecário. De facto, os livros completam-nos e oferecem-nos múltiplas vidas. São seres pacientes e generosos. Imóveis nas suas prateleiras, com uma espantosa resignação, podem esperar décadas ou séculos por um leitor.

Somos histórias, e os livros são uma das nossas vozes possíveis (um leitor é, mal abre um livro, um autor: ler é uma maneira de nos escrevermos).

Nesta deliciosa colheita de relatos históricos e curiosidades literárias, de reflexões e memórias pessoais, Afonso Cruz dialoga com várias obras, outros tantos escritores e todos os leitores.

Este é, evidentemente, um livro para quem tem o vício dos livros.

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