A minha opinião:
Os Senhores do Tempo é um romance dentro do romance. Duas tramas interligadas e separadas por mil anos que se passaram no mesmo espaço fisico, Vitoria. De vez em quando há alguém a matar nesta cidade e há quem não goste de impunidade. O conde Don Vela é o investigador do misterioso romance que lhe dá título.
O profiler Unaí Lopez de Ayala continua imbatível e magnético depois de O silêncio da cidade branca e Os rituais da água, casado com Alba e "pai" da pequena Deva em mais um thriller que vicia. Ora, o entusiasmo afasta o cansaço e o sono com as muitas peripécias e crimes com modus operandi medieval que arrepia.
A Eva G. Sáenz de Urturi arrebata com um thriller intenso que não consigo antecipar e personagens que adoro.
Autor: Eva G. Sáenz de Urturi
Páginas: 544
Editora: Lua de Papel
Editora: Lua de Papel
ISBN: 9789892357973
Edição: junho/2023
Edição: junho/2023
Sinopse:
Os habitantes de Vitoria, uma das mais belas cidades do País Basco, estão apaixonados por um romance misterioso, escrito sob pseudónimo e intitulado Os Senhores do Tempo. É uma obra macabra, que narra uma série de crimes hediondos passados na Idade Média…
Acontece que os crimes narrados nas páginas do livro começam a ser replicados na vida real. E Kraken, o célebre profiler e inspetor da polícia, não tem mãos a medir: há uma morte por envenenamento provocada pela mosca espanhola (o nome dado ao Viagra medieval), outra por emparedamento (também seguindo costumes ancestrais) e por fim um corpo é atirado ao rio num barril, juntamente com um galo, um cão, um gato e uma cobra.
Enquanto investiga, Kraken acaba por se cruzar com o senhor da torre de Nograro, uma casa fortificada habitada há mais de mil anos por sucessivos varões primogénitos da família, todos com graves transtornos de personalidade. E descobre também que há estranhas relações entre o bestseller medieval e o seu próprio passado, que regressa para o atormentar.
Embora possa ser lido à parte dos outros volumes, Os Senhores do Tempo é o terceiro e último capítulo da Trilogia da Cidade Branca, que fez de Eva G. Sáenz de Urturi uma das mais lidas escritoras espanholas.
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