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domingo, 2 de outubro de 2022

A Balada de Adam Henry

A minha opinião:

Ian McEwan. Não é o primeiro romance que leio deste autor. E sei ao que vou. Escrita apurada, narrativa acutilante, personagens portentosas.


Uma juíza de direito de familia. Alguns casos marcantes, uns atuais e outors passados. A religião de permeio. A crise matrimonial da juíza. E... Adam Henry. que tem leucemia e pode ter uma morte atroz sem uma transfusão de sangue.

Nem o clima ou a música são deixados de fora deste enredo emocionante e conciso, depois destas personagens se cruzarem. Avassalador.

Autor: Ian McEwan
Páginas: 192
Editora: Gradiva
ISBN: 9789896166335
Edição: 

Sinopse: 
Trata-se de um romance que tem como personagem central Fiona Maye, uma juíza proeminente do Supremo Tribunal, que julga casos do Tribunal de Família. É bem sucedida profissionalmente, mas nem tudo lhe corre pelo melhor. Ao remorso latente por nunca ter tido filhos, junta-se a crise num casamento que dura há trinta anos.
Ao mesmo tempo que tem de enfrentar um casamento onde a relação com o marido está a desmoronar-se, é chamada a julgar um caso urgente. Por razões religiosas, um bonito rapaz de dezassete anos, Adam, recusa o tratamento médico. Sendo Testemunhas de Jeová, tanto ele como os familiares, rejeitam a transfusão de sangue que poderia salvar-lhe a vida. Deverá o tribunal secular sobrepor-se à fé sinceramente vivida? Enquanto procura tomar uma decisão, Fiona visita Adam no hospital. Esse encontro tem consequências para ambos, agitando sentimentos que estavam enterrados nela e despertando novas emoções nele.
Trata-se de um romance de elevada sensibilidade, em que McEwan prova, mais uma vez, a sua mestria em escrever sobre a natureza humana e sobre temas de grande actualidade que motivam a reflexão.

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