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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Águas Passadas

A minha opinião:

Mais do uma vez ouvi o João Tordo falar neste thriller e mesmo não sendo uma das suas maiores fãs não podia deixar de o ler, quando um novo livro com as mesmas personagens está prestes a sair. Contudo, parece que isso está a mudar porque li compulsivamente este thriller.

Pilar Benamor é uma personagem incrivel. "Avariada" como convêm a um bom thriller. Esperava que a ligação com Cícero Guzmán fosse mais presente na trama mas é um dinâmica que mantêm o leitor em suspense sem discernir o culpado dos crimes. 

Mal posso esperar para ler o próximo.

Autor: João Tordo
Páginas: 526
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9789897841071
Edição: Junho/2021

Sinopse: 
Durante treze dias de Janeiro de 2019, a chuva cai sem misericórdia sobre Lisboa. É quando aparece a primeira vítima, na praia de Assentiz: uma jovem de quinze anos trazida pela maré. O seu corpo apresenta marcas de sofisticada malvadez. A primeira agente no local é Pilar Benamor, uma subcomissária da PSP cuja coragem e empenho em descobrir a verdade ocultam segredos dolorosos.

A jovem vítima é Charlie, filha de um empresário inglês, mas logo a vítima de um segundo crime brutal um rapaz de dezassete anos aparece na floresta de Monsanto, em condições inenarráveis. Estas duas mortes prematuras e violentas abrem caminho a uma investigação que irá descarnar a alta sociedade portuguesa e o submundo do crime.

Ao longo desse inclemente mês de Inverno, Pilar desbrava caminho na investigação, contra tudo e todos e com a ajuda de Cícero, um misterioso eremita.

Desobedecendo a ordens superiores e colocando a própria vida em risco, vai penetrar no mundo escuro e tenebroso de um psicopata, enquanto luta com os fantasmas que há muito carrega: um pai polícia que morreu em serviço, um vício que a consome e a vulnerabilidade num mundo dominado por homens.

Depois da estreia no género com A Noite em Que o Verão Acabou, João Tordo regressa com um policial de ritmo imparável e delicada sensibilidade, que vai ao âmago dos nossos piores medos.

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