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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

O Homem que Não Ligou

Autor: Rosie Walsh
Edição: 2018/ junho
Páginas: 352
ISBN: 9789892342450
Tradutor: Elsa T. S. Vieira
Editora: ASA

Sinopse:
Imagine que conhece um homem e se apaixona loucamente e é recíproco. São almas gémeas e um dia ele desaparece sem deixar rasto.

É o que acontece a Sarah. o seu primeiro encontro com Eddie é acidental mas tão intenso que não voltam a separar-se durante sete dias. São dias mágicos em que partilham tudo e se dão a conhecer sem reservas. Sabem que o que sentem um pelo outro é profundo e verdadeiro. Até que ele parte numa viagem breve. Promete telefonar. Mas não telefona.


Nunca mais.

Passam-se semanas, meses… e a preocupação de Sarah intensifica-se. Não acredita nos amigos, que tentam convencê-la a esquecê-lo. Afinal, dizem, ela não é a primeira pessoa (nem a última) a ser ignorada por um amante. o melhor, garantem, é seguir em frente e não pensar mais no assunto. Mas ela não é capaz. Pois sabe - e sabe, com toda a certeza - que algo de terrível aconteceu.

E um dia descobre que, afinal, tinha razão.

A minha opinião:
Apesar da capa pirosérrima, do título que sugere outro enredo, e da nota de capa sobre amar perdidamente e acreditar contra tudo e todos me parecer uma lamechice, é surpreendentemente bom. Muito bom mesmo. Um livro, contrário às piores expectativas pode ser assim, simplesmente maravilhoso. A narrativa bem conseguida, as personagens de forte personalidade e carisma e a trama que nos apanha desprevenidos fazem deste um dos melhores que já li, porque conseguiu emocionar-me como raramente acontece, para mais num romance e consistentemente em todo ele. Recordou-me os romances de Charles Martin, que eu adoro.

Um homem esfuziante e atraente que apareceu numa parte do mundo que ela tanto temia e pintou tudo de cores vivas. Um amor improvável. O elo desta história que se descontroi com um regresso ao passado num quebra cabeças muito bem feito, em que mesmo um leitor experiente não antecipa numa trama que parece banal sem o ser, em que as personagens de ficção tornam-se reais. Resilência, força e recompensa.  

Sei que estou a ser enigmática, mas não devo revelar mais. Espero que partam à descoberta como eu fiz.

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