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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Suite Francesa

 

A minha opinião: 

Um grande romance que sobreviveu à Segunda Guerra para nosso benefício. O mesmo não sucedeu com a sua extraordinária autora. Irène Nemirovsky é um nome a reter e tudo ler. A sua vida e obra bem o merecem. Não sou uma leitora de clássicos mas quiça estou a começar a ser. Alguns autores são mesmo intemporais e nada maçadores. Pelo contrário.

A Segunda Guerra Mundial em França é o tema deste romance em que acompanhamos um núcleo de personagens que, de tão bem caracterizadas não perdemos uma palavra deste romance que sentimos como vívido e próximo. A natureza humana não muda. Cobardia, vaidade e ignorância são exemplos que Irène sabia recriar na conduta de algumas personagens. E o amor. Um romance que suscita um turbilhão de emoções no leitor.

 Autor: Irène Némirovsky
Páginas: 584
Editora: Dom Quixote
ISBN: 9789722057196
Edição: 

Sinopse: 
Suite Francesa é, ao mesmo tempo, um brilhante romance sobre a guerra e um documento histórico extraordinário. Uma evocação inigualável do êxodo de Paris após a invasão alemã de 1940 e da vida sob a ocupação nazi, escrito pela ilustre romancista francesa Irène Némirovsky ao mesmo tempo que os acontecimentos se desenrolavam à sua volta.
Embora tenha concebido o livro como uma obra em cinco partes (com base na estrutura da Quinta Sinfonia de Beethoven), Irène Némirovsky só conseguiu escrever as duas primeiras partes, Tempestade em Junho e Dolce, antes de ser presa, em Julho de 1942. Morreu em Auschwitz no mês seguinte. O manuscrito foi salvo pela sua filha Denise; foi apenas décadas depois que Denise descobriu que o que tinha imaginado ser o diário da mãe era na verdade uma inestimável obra de arte, que viria a ser aclamada pelos críticos europeus como um Guerra e Paz da Segunda Guerra Mundial.
Romance assombroso, intimista, implacável, desvelando com uma lucidez extraordinária a alma de cada francês durante a Ocupação (enriquecido e completado pelas notas e pela correspondência de Irène Némirovsky), Suite Francesa ressuscita, numa escrita brilhante e intuitiva, um momento decisivo e marcante da nossa memória colectiva.

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