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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Os Crimes do Verão de 1985

 

A minha opinião:

Uma ilha esquecida pelo mundo e pelo tempo, qual civilização perdida, onde nevava no inverno e fazia um calor abrasador no verão foi onde se deu os crimes de 85. A Ilha do Poço Negro, à qual Ademar Leal regressa ao fim de vinte e sete anos em que vai remexer neste caso, nunca fechado porque não houve corpos e apenas um confissão. Como jornalista tinha obsessão encontrar a verdade e esta personagem convenceu-me nas primeiras páginas desta trama que recua e avança.

Gosto de personagens credíveis e até reprováveis mas muito humanas. E o misterioso Elias Rufino também me agradou. Sherlock Holmes e o seu inseparável parceiro Dr. Watson foi o que me ocorreu. Um thriller bem construído que não me deixou antecipar nada e que me prendeu à história com muito interesse através de capítulos curtos e muito pensados. É por isso que vale a pena ler e autores portugueses assim é demais. Miguel fiquei admiradora.

Autor: Miguel d’Alte
Páginas: 384
Editora: Suma de Letras
ISBN: 9789897870699
Edição: outubro/2023

Sinopse:
Verão. 27 de agosto de 1985. Numa noite de tempestade, duas crianças e a sua cuidadora, Beatriz - uma adolescente de dezasseis anos -, desaparecem da casa de férias dos Mariz, uma família abastada de Lisboa, ligada à banca, na pequena Ilha do Poço Negro.

Quando os pais regressam depois de jantar, encontram a casa vazia e sinais de luta e sangue. em pânico, e com a ajuda de Ademar Lear - um jovem jornalista que passava na rua a caminho de casa -, contactam as autoridades. A ilha está isolada devido à tempestade, as buscas decorrem toda à noite, sem sucesso. de manhã, após a tempestade passar, uma dupla de inspetores da Polícia Judiciária chega à ilha para investigar. A população acorda em choque e acolhe as forças da autoridade com desconfiança; jornalistas invadem a ilha: o caso torna-se mediático.

Dias depois, o violento namorado de Beatriz é preso. Todas as provas apontam para ele, mas são circunstanciais. É então que confessa os crimes e é condenado. Até que, em 2012, um documentarista estrangeiro chega à ilha com novas provas sobre o caso e entra em contato com Ademar Leal - jornalista caído em desgraça, atormentado pela investigação que o tornou famoso -, entretanto regressado à ilha.

O que se passou no verão de 1985?

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