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domingo, 21 de agosto de 2011

A Favorita do Rei

Autor: Sandra Worth
Edição: 2011, Abril
Páginas: 392
ISBN:
Editora: Planeta

Sinopse:
Ferozmente dedicada ao pai adorado e ao rei, Isabel de York, de dezassete anos, acredita que ele quis deixar a Inglaterra nas mãos de um dirigente justo e meritório. Como o jovem sucessor não está pronto para reinar, o poder passa para o tio de Isabel, Ricardo de Gloucester – um homem no qual a mãe nunca confiou. Pouco depois, Isabel receia que a sua própria confiança não se justifique. 
Após a subida de Ricardo ao trono, a família dela sofre desaires sucessivos e devastadores: o pai, já falecido, é exposto como um bígamo; ela e os irmãos são estigmatizados como bastardos; e os irmãos são presos pelo novo rei e, segundo consta, assassinados. Como pôde o pai acreditar num homem capaz de tamanha perfídia?
Mas numa noite fatídica, Isabel é levada a questionar todos os seus preconceitos. Através dos olhos da rainha consorte de Ricardo, que está doente, ela vê um homem digno de respeito e de uma adoração eterna. A dedicação dele ao povo inspira um amor proibido e acaba por dar a Isabel coragem para aceitar o seu destino, casar com Henrique Tudor e ser rainha. Embora a sua alma pertença secretamente a outro, o seu coração pertence para sempre à Inglaterra…

A minha opinião:
Um romance histórico vertiginoso que me cativou nas primeiras páginas, com todas as personagens a posicionarem-se conforme as suas ambições e expectativas. 
Isabel de York é uma personagem que cria empatia como criança/jovem observadora, atenta e muito afeiçoada ao pai, o rei Eduardo IV e ainda quando se apaixona por um jovem que não podia desposar. 
A admiração e afecto pelo seu tio, o Rei Ricardo III e Anna Neville é a parte mais aprazível deste romance com fundamentos históricos.
Difícil foi ler sobre a tirania e os crimes que marcaram o reinado de Henrique Tudor que, por receio de perder a coroa e a vida, eliminou sem dó nem piedade todos os que o poderiam colocar em risco e aos seus descendentes. Nesses capítulos, a leitura tornou-se mais difícil, porque a fraca intervenção e invisibilidade da rainha Isabel em todas as perdas que sofreu, dispersou-me como leitora. 
Um livro bem documentado, mas que se torna um tanto fastidioso quando já estamos embrenhados na sua leitura. Gostei mas não fiquei rendida.

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