Autor: Carlos Ruiz Zafón
Edição: 2010, Setembro
Páginas: 260
ISBN: 978-989-657-119-1
Editora: Planeta
Sinopse:
Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inigualável.
Classificado pela crítica como "macabro, fantástico e simultaneamente arrebatador", Marina propõe ao leitor uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte.
Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude.
"Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim."
A minha opinião:
Depois de ler "A sombra do vento" há alguns anos, retive o nome de Carlos Ruiz Záfon como escritor a seguir. Ainda não consegui ler "O jogo do anjo" que adquiri assim que saiu.
"Marina" confirmou o meu interesse neste autor.
Duas histórias interligadas que me agarraram desde o inicio.
Não sei o que acontece com a escrita que oscila entre a prosa e a poética, num estilo gótico um tanto tenebroso e fantástico.
Mistério, aventura e encanto também fazem parte da narrativa. Refiro-me ao conto sobre Mikhail Kolvenick e Eva Irinova, duas trágicas personagens que se cruzam na vida de Óscar e Marina.
Solitários e tristes, são absolutamente hipnotizantes no seu primeiro amor. E Gérman, pai de Marina, com a sua história pessoal completa o quadro.
Gostei bastante de ler este livro. Foi uma excelente companhia em todos os meus momentos livres dos últimos dias.
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