Edição: 2010, Maio
Páginas: 624
ISBN:
Editora: Suma de Letras
Sinopse:
O psiquiatra Andrew Marlow tem uma vida pacata e organizada, compensando a solidão com a dedicação ao trabalho e ao passatempo da pintura. Esta ordem é destruída quando o célebre e carismático pintor Robert Oliver ataca um quadro na Galeria Nacional e se torna seu paciente.
Internado numa instituição psiquiátrica, o pintor remete-se ao silêncio absoluto e recusa-se a revelar as razões que o levaram a atacar a obra de arte que retrata o corpo nu de uma mulher subjugada por um grande cisne branco.A única coisa que Oliver faz é desenhar repetidamente a figura misteriosa de uma bela mulher vestida à moda do período vitoriano.
Desesperado por compreender o segredo que atormenta o génio, o psiquiatra embarca numa viagem que o leva a conhecer as mulheres da vida de Oliver e a descobrir um trágico segredo esquecido há mais de cem anos. À entrada do labirinto, Marlow não sabe ainda que também ele será acometido por uma estranha obsessão.
A minha opinião:
Este não é definitivamente um livro de leitura compulsiva.
Interessante e complexo, com três linhas condutoras, em que uma delas não tem aparentemente qualquer ligação e remonta aos finais do séc. XIX. O quadro é o elo de ligação.
A dinâmica do livro prende-se com o talentoso e perturbado pintor que o atacou, bem como com a bela e misteriosa mulher que ele insistentemente retrata.
Mas, entretanto, lemos exaustivas descrições de tempos, lugares e personagens que o tornam um tanto maçador. Refiro-me às mulheres que admiraram e amaram o pintor Robert Oliver.
Além disso, a escritora usa a obsessão do psiquiatra para uma intensa análise descritiva.
Não foi um livro apaixonante. Mas, lê-se com interesse e alguma calma.
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