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domingo, 21 de agosto de 2011

Uma Americana em Pequim

Autor: Ann Mah
Edição: 2011, Fevereiro
Páginas: 352
ISBN: 978-989-231-282-8
Editora: Edições ASA

Sinopse:
Todas as pessoas se alimentam de vivências e lugares inesperados…
Um romance sobre comida, amor e autodescoberta. Depois de ver a sua carreira ruir e o namorado pedir "um tempo", Isabelle Lee toma a primeira decisão drástica da sua vida e troca o mundo das revistas de moda de Manhattan pelo mundo das revistas generalistas de Pequim. Um mundo consideravelmente mais limitado dado que o seu conhecimento de mandarim é quase nulo. É que, apesar de ter ascendência chinesa, ela só conhece a linguagem falada na cozinha, pela mãe…
Felizmente, a linguagem da comida é suficiente para a iniciar na crítica gastronómica. Por entre o pato à Pequim ou o huoguo mongol, alguns choques culturais e outras tantas peripécias amorosas, Liz enfrenta os desafios de começar de novo do outro lado do mundo. Anos antes, também a sua irmã, Claire, trocou Manhattan por Pequim. É agora uma advogada de sucesso com um ritmo de vida tão alucinante quanto o da própria cidade. As irmãs nunca tiveram uma relação de cumplicidade. Na verdade, mal se conhecem. A milhares de quilómetros de casa e mais solitária do que nunca, Isabelle começa a interrogar-se se a frenética e vibrante cidade do futuro não será um lugar demasiado estranho para si…


A minha opinião:
Um livro que reflecte sobre as dúvidas quanto à identidade étnica das irmãs Isabelle e Claire que fisicamente são diferentes, mas culturalmente são idênticas, seja como americanas, seja como chinesas, pois os sentimentos e a forma como reagem são americanas. 

A vontade de singrar numa carreira e todas as dificuldades em o conseguir, assim como os relacionamentos familiares, misturados com a linguagem da comida e os conflitos existenciais de Iz, e temos um romance um tanto extenso como se se tratasse de um diário.

Talvez tivesse expectativas elevadas, mas a verdade é que este romance não me conquistou. Achei-o um tanto maçador e simplicista. 

Uma linguagem acessível, mas, com excepção das características gastronómicas tão sensíveis ao nosso palato, nada mais me cativou neste romance.

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