Autor: Gabriel Magalhães
Edição: 2010, Junho
Páginas: 224
ISBN:
Editora: Difel
Sinopse:
Este livro é mágico. O leitor deverá pegar nele com todo o cuidado. Nunca se sabe bem o que pode acontecer quando alguém folheia as páginas deste romance. A protagonista, Marta, uma professora universitária, parte para uma viagem que a levará a encontrar-se com um fantasma que lhe pede boleia, à noite, numa estrada alentejana. O espectro voltará a aparecer no dia seguinte, assombrando a sua vida. Mas a maior surpresa acontece quando o fantasma surge na vida do autor – e também na existência de cada leitor deste romance. Porque Planície de Espelhos leva às últimas consequências a magia da literatura.
A minha opinião:
Li e reflecti. Uma história ambígua e perturbadora que apresenta um lado místico, sombrio e desencantado da vida e das pessoas. Espectros de si mesmos.
Ambígua, porque não é o que parece inicialmente, em que descreve um episódio na vida de uma solitária académica. Ao longo do livro, vamos encontrando vários prismas para esse episódio, quando surge como personagem o próprio autor e narra todo o processo criativo de maturação do livro. Recorre muito a metáforas que tornam a sua escrita bela e absorvente.
Não é uma leitura fácil ou fluída, porque implica alguma contenção e reflexão. Com uma "Planície de Espelhos" será que nos conseguimos ver reflectidos?
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